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Cerca de seis milhões de pessoas pediram empréstimo na pandemia, segundo o IBGE

Cerca de seis milhões de pessoas pediram empréstimo na pandemia, segundo o IBGE

Por Da Redação

Cerca de seis milhões de pessoas pediram empréstimo na pandemia, segundo o IBGEAgência Brasil

Entre os 68,7 milhões de domicílios avaliados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios da Covid-19 (Pnad Covid19) de outubro, em cerca de 6 milhões (8,7%), algum morador solicitou empréstimo. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta, ainda, que a maioria das pessoas foi atendinda.


A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (1/12), pela Agência Brasil. No total, 5,2 milhões (7,5%) receberam o dinheiro extra e terão de pagar, enquanto 801 mil (1,2%) tiveram o pedido negado. Em comparação com o mês de setembro, houve alta de 0,8 ponto percentual no número de domicílios que pediram empréstimo, ou seja, cerca de 533 mil casas a mais.


Dentre os negados, a maioria está na região Norte: lá, 1,5% dos domicílios não tiveram a solicitação atendida. Do outro lado, na região Sul, aconteceu a maioria dos pedidos e houve a menor taxa de recusa de empréstimo, de, aproximadamente, 10,0%.


TRABALHO


Os números do IBGE mostram que as pessoas já voltaram a trabalhar. Em relação a setembro, menos 12,7% de trabalhadores estavam afastados. E aqueles que informaram não ter voltado à rotina de trabalho por conta da pandemia, caíram 22%.


Os trabalhadores por conta própria e os empregadores registraram o menor percentual de pessoas afastadas em função da pandemia. As duas categorias ficaram em 1,3%, seguidas pelos trabalhadores do setor privado sem carteira (1,8%) e os empregados do setor privado com carteira (2,5%). Entre os trabalhadores domésticos, foram 3,3% no grupo dos sem carteira e 3,4% no grupo com carteira. O total de pessoas afastadas do trabalho sem rendimentos ficou em, aproximadamente, 900 mil.


Em outubro, o rendimento médio real domiciliar per capita efetivamente recebido em reais no Brasil ficou em torno de R$ 1.310, segundo o IBGE. O número é 1,7% menor que o registrado no mês anterior e pode variar de acordo com as regiões. No Nordeste, por exemplo, a renda média ficou em torno de R$ 877 e, no Norte, atingiu o máximo de R$ 900.


A proporção de domicílios brasileiros que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia passou de 43,6% em setembro para 42,2% em outubro. O valor médio do benefício ficou em R$ 688 por domicílio. “Ele tinha sido de R$ 864 em maio, ficou em R$ 900 de junho a setembro e agora houve redução de valor para R$ 688 em outubro”, informou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lúcia Vieira.


ESCOLA


Em outubro, 46,4 milhões de pessoas de 6 a 29 anos frequentavam escola ou universidade. O número era equivalente a 60,1% da população nessa faixa etária. Entre elas, 84,7% tiveram atividades escolares a realizar, 13,2% não tiveram e 2,1% fizeram porque estava de férias. O contingente de pessoas que frequentavam escola, mas não tiveram atividades, ficou em 6,1 milhões, e o de pessoas que tiveram atividades foi de 39,3 milhões.


No ensino fundamental, 11,8% dos alunos não tiveram atividades escolares. No ensino médio, foram 16,7%; e no nível superior, 13,9%. Conforme a pesquisa, as diferenças regionais foram grandes, especialmente no Norte e no Nordeste, onde os índices foram mais baixos.


A Pnad Covid19 revelou ainda que as pessoas de classes mais baixas, com rendimento domiciliar per capita em salários mínimos, tiveram percentuais maiores de crianças e adolescentes sem atividades. Entre as que viviam em domicílios com rendimento per capita de até meio salário mínimo, 17,9% não tiveram atividades escolares. Na faixa de domicílios com rendimento domiciliar per capita de 4 ou mais salários mínimos, o percentual era bem menor (5,8%).


SAÚDE


De acordo com o IBGE, mulheres e pessoas pretas e pardas foram as que mais ficaram internadas. Entre as pessoas que procuraram atendimento em hospitais e apresentaram algum dos sintomas pesquisados em outubro, 14,2% ou 116 mil precisaram ficar internadas.


Esse índice apresentava tendência de queda desde julho, mas voltou a crescer em outubro, o que pode representar uma segunda onda de contágio. Aumentou também o número de pessoas que apresentaram algum dos sintomas conjugados e procuraram atendimento em hospital. Em outubro, 17,1% ou 44 mil precisaram ficar internados.


Entre as pessoas que precisaram ficar internadas, as mulheres foram 53,7% entre as com algum sintoma e 58,8% entre as com algum sintoma conjugado. As pessoas que se declararam de cor preta ou parda foram as que mais precisaram ficar internadas: 56,0%, entre as 'com algum sintoma' e 59,1%, entre as 'com sintomas conjugados'.


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