VANDALISMO: Limpurb já teve que repor mais de 300 lixeiras em Salvador somente este ano

Pouco mais de 330 lixeiras que foram roubadas, quebradas, queimadas ou deterioradas, já tiveram que ser repostas somente este ano na capital baiana. Segundo a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), responsável pela substituição, em 2017, quase 2 mil peças tiveram que ser repostas. Por causa dos atos de vandalismo, a prefeitura gasta cerca de R$ 180 mil dos cofres públicos por ano.

Segundo o órgão municipal, são repostos mensalmente, em média, 70 equipamentos do tipo por conta desses atos, o que provoca uma despesa desnecessária de R$ 15 mil. Lixeiras são encontradas destruídas em vários pontos da cidade, mas com incidência maior na Ola e regiões próximas ao centro da cidade. Por falta de lixeiras nas ruas, o lixo fica espalhado nas ruas, podendo causas sérios problemas, como entupimentos de bueiros.

Kaio Moraes, presidente da Limpurb, ressaltou que manter as ruas limpas é uma responsabilidade compartilhada, e que as pessoas devem evitar jogar lixo em qualquer lugar. “A gestão pública tem se dedicado para oferecer um serviço de qualidade e o cidadão também precisa ser atuante. De forma geral, as pessoas sempre esperam que haja uma lixeira no local no momento que elas precisam utilizar. Nós as disponibilizamos, mas sofremos muito com o vandalismo. Caso o cidadão não encontre a lixeira ao seu lado, deve-se guardar o resíduo pois, com certeza, logo à frente vai achar uma caixa coletora para descartar”, disse.

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