SURREAL: Ministra baiana cita escravidão e pede ao governo salário de R$ 61 mil
SURREAL: Ministra baiana cita escravidão e pede ao governo salário de R$ 61 mil
A ministra Luislinda Valois (PSDB), dos Direitos Humanos, enviou ao governo um pedido para acumular o seu salário enquanto ministra com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria vencimento bruto de R$ 61,4 mil.
No documento apresentado, a magistrada reclama em 207 páginas que, por conta do teto constitucional – regra que estabelece que nenhum servidor ganhe mais do que um ministro do Supremo, só pode usufruir de R$ 33,7 mil do total das rendas.
A ministra ainda assemelha sua situação a de um trabalhador escravo, ?sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura?. Além do salário de mais de R$ 33 mil, Luislinda tem ainda benefícios como carro com motorista, jatinhos da FAB, cartão corporativo e imóvel funcional.
O pedido generoso aconteceu na mesma semana em que o Governo Federal, liderado por Michel Temer, anunciou a revisão do orçamento de 2018 com a previsão de redução de R$ 4 no valor do salário mínimo para o próximo ano, que passa de R$ 969 para R$ 965.
Por meio de nota, divulgada nesta tarde (2/11), a ministra informa que já encaminhou ao governo comunicando a desistência de acumular salário de ministra com aposentadoria de desembargadora aposentada da Bahia.
“Considerando o documento sobre a situação remuneratória da ministra Luislinda Valois, o Ministério informa que já foi formulado um requerimento de desistência e arquivamento da solicitação”, informou nota divulgada pela assessoria do Ministério dos Direitos Humanos.
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*Publicada originalmente às 14h32 (2/11)