Senador convida artistas como Anitta e MC Marcinho para discutir sugestão de cidadão de proibição do funk

22/06/2017 21h27Atualizado em: 22/06/2017 21h25

Reprodução / Internet

O cidadão Marcelo Alonzo quer criminalizar o funk. Para conseguir fazê-lo, submeteu sua sugestão ao Senado, no dia 19 de maio, através do portal do órgão do Parlamento, e conseguiu obter o apoio de quase 20 mil pessoas.

O senador Romário (PSB-RJ) requereu, nesta quarta-feira (21/6), o pedido para que a proposta de Marcelo fosse discutido pela casa. O texto vai ser debatido pelos senadores que compõem a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Na sugestão de proibição do ritmo carioca, Marcelo justifica que os chamados bailes de “pancadão” estimulam a prática de crimes contra crianças e adolescentes, promovendo o uso, venda e consumo de álcool e drogas, bem como o agenciamento, orgia e exploração sexual. Além disso, ele chama o funk de uma “falta cultura”.

A matéria vai ser relatada pelo senador Romário. Em sua nota de requerimento, o ex-jogador da seleção argumenta que não vê ligação aparente do funk com a criminalidade. Apesar disso, acha válido o debate com pessoas que se interessam pelo assunto para resolver a questão proposta pelo internauta.

“O ambiente propício para esse tipo de discussão são as audiências públicas com os especialistas, profissionais e partes diretamente interessadas no tema”, afirmou.

Para virar projeto de lei, a sugestão ainda precisa ser aprovada na CDH. A comissão ainda vai divulgar a data para realização da audiência.

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