Procuradoria-Geral Eleitoral pede reabertura de investigação sobre irregularidades na campanha de Bolsonaro em 2018
Procuradoria-Geral Eleitoral pede reabertura de investigação sobre irregularidades na campanha de Bolsonaro em 2018
A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) enviou, nesta quarta-feira (2/12), manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo a reabertura da investigação sobre supostas irregularidades na campanha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em 2018.
Segundo a PGE, novos indícios apontam que a campanha usou disparos de mensagem em massa pelo aplicativo WhatsApp para favorecer a candidatura do atual presidente. Em 20 de novembro de 2019, informações prestadas pela rede social mostram "comportamento anormal, indicativo do envio automatizado de mensagens em massa", em relação a empresas, cujos sócios são investigados.
O vice-procurador Eleitoral, Renato Brill de Góes, cita ainda abuso de poder econômico por parte de Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão (PRTB). No pedido, aparece também o nome de Luciano Hang, dono da Havan, e por isso é solicitada a quebra de sigilo bancária do empresário, para averiguar as movimentações no período de 1º de julho a 30 de novembro de 2018.
Para a Procuradoria, Hang é suspeito de financiar os disparos ilegais. Além da Havan, também estão sendo investigadas as empresas Quick Mobile, Yacows, Croc Servies e SMS Market, pela mesma prática. Góes pede ainda o julgamento do TSE sobre quatro ações de investigação judicial eleitoral, para que a chapa de Bolsonaro seja cassada.
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