PMs são obrigados a registrar ocorrências de pé na Central de Flagrantes; "não sei pra quê"
PMs são obrigados a registrar ocorrências de pé na Central de Flagrantes; "não sei pra quê"
A Central de Flagrantes, localizada na Avenida Antônio Carlos Magalhães, em Salvador, é o destino de diversos de policiais militares e guardas municipais que fazem prisões durante o trabalho, mas o tratamento dado dentro da unidade depois do coronavírus não tem sido dos melhores.
Relatos enviados ao Aratu On também por vídeos mostram que até os assentos das cadeiras foram retirados de toda área de espera. Os agentes, agora, precisam ficar de pé junto com os presos esperando atendimento por parte dos policiais civis.
"Aguardamos para ser interrogados pela delegada, mas tiraram todos os assentos, não sei pra quê isso. Agora temos que aguardar em pé até sermos chamados pela delegada. Vamos ver se na sala dela temos que dar depoimento em pé também", reclamou o autor das imagens.
Os assentos das cadeiras da Central de Flagrantes, no Iguatemi, foram retirados. Agora, os PM esperam com os suspeitos pelo atendimento em pé. pic.twitter.com/wlLpdEnDVQ
— Aratu On (@aratuonline) March 31, 2020
Outro vídeo mostra os policiais em pé, próximo a um balcão de atendimento, enquanto os suspeitos estão agachados no chão.
Em um dos vídeos enviados a redação do Aratu On, podemos ver os agentes em pé e os suspeitos sentados no chão. pic.twitter.com/26nOdgvgFD
— Aratu On (@aratuonline) March 31, 2020
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O Aratu On procurou a Polícia Civil, que confirmou a denúncia por meio de nota. Informou que o objetivo foi "promover o distanciamento social e evitar aglomeração dentro da unidade". "O atendimento é realizado a cada duas pessoas, sem que nenhuma condução de suspeito deixe de ser registrada. A medida tem o objetivo de manter as restrições orientadas pelos órgãos oficiais de saúde pública", afirmou.
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