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Lula critica, em vídeo, os investigadores da Lava-Jato e diz que não vai abandonar sua luta

Lula critica, em vídeo, os investigadores da Lava-Jato e diz que não vai abandonar sua luta

Por Da Redação

Lula critica, em vídeo, os investigadores da Lava-Jato e diz que não vai abandonar sua lutaReprodução

O ex-presidente Lula usou o facebook, nesta terça-feira (25/10), para criticar os seus investigadores. O petista aproveitou, ainda, para afirma que não vai deixar de lutar. ??A razão da minha vida é a luta”, disse Lula.


Lula ainda afirmou que não vai se desanimar por conta das recentes derrotas petistas nas urnas. ?Quem pensa que vai me derrotar com mentiras, com chantagens, com safadeza, vai cair do cavalo. Eu já perdi quatro eleições e não desanimei. Agora, vou me desanimar porque perdi uma para a prefeitura? Aqui [em São Paulo] a gente só ganhou três vezes?, iterou.


Lula fez, ainda, menção à denúncia apresentada pelo Ministério Público, que o acusava estar envolvidos em esquemas de corrupção. Na ocasião, um slide causou furor ao ligar Lula a uma série de irregularidades.


No texto que acompanha a postagem, há outra retrucada aos investigadores. ?Se o Power Point não deu certo, agora a Lava Jato inventa acusações contra Lula com uma tabela de Excel, sem nenhuma base em provas ou movimentações financeiras, feitas por um delegado que sequer cuida das investigações sobre Lula. O ex-presidente teve todas as suas contas devassadas e jamais recebeu qualquer recurso ilegal?, diz.



Suspeitas


A Polícia Federal (PF) desconfia que os codinomes “amigo”, “amigo de meu pai” e “amigo de EO” fazem menção ao ex-presidente. Os termos aparecem em planilhas de pagamentos ilícitos apreendidas durante a Operação Lava Jato. Ainda de acordo com o delegado federal Filipe Pace responsável pelo caso foram repassados R$ 8 milhões para “amigo”.


Para a PF, os pagamentos a Lula começaram no fim de 2012 e se estenderam ao longo de 2013. A Polícia acredita, também, que os pagamentos foram coordenados por Marcelo Bahia Odebrechet, ex-presidente da Odebrecht, e por Antonio Palocci, Ministro da Fazenda entre os anos de 2003 e 2006.


*Publicada originalmente às 16h35


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