Justiça decreta prisão do ex-jogador de vôlei Giba por não pagar pensão alimentícia

O ex-capitão da seleção brasileira masculina de vôlei, Gilberto Amaury Godoy Filho, Giba, teve um mandado de prisão decretado pela 7ª Vara da Família do Paraná devido a um processo movido pela ex-mulher do atleta, Cristina Pirv, pela execução de pagamento da pensão alimentícia dos filhos.

Giba é pai de dois filhos, de 16 e 12 anos, e desde de 2017 tenta diminuir o valor dos vencimentos alegando perda de seus rendimentos devido à sua aposentadoria das quadras. A juíza que analisa o caso determinou o pagamento do valor integral devido desde março de 2018, que totaliza R$ 300 mil.

Pirv, que também é ex-jogadora, é a representante legal dos dois filhos e hoje mora com eles na Romênia, sua terra natal. Ela relata que o ex-companheiro ainda não pagou a quantia determinada pela lei, o que convenceu a juíza a decretar a prisão do jogador.

A defesa de Giba alega que Cristina possui condições para dividir os custos mensais das crianças e alega que o processo deixa o ex-campeão olímpico em situação de insolvência financeira por prejudicar sua imagem. O ex-atleta, que vive no Rio na casa dos atuais sogros, diz que não vê os filhos há cerca de um ano e que se nega a aceitar a imagem de "monstro" que a ex-mulher tenta incutir-lhe.

Essa não é a primeira vez que o astro corre risco de ser preso por não pagar a pensão alimentícia dos filhos. Em 2018, Giba teve prisão de 60 dias decretada pelo não pagamento da pensão alimentícia, mas a ordem não chegou a ser executada porque, antes de o mandado de prisão ser expedido, ele conseguiu uma liminar para suspender a decisão até a realização de uma audiência.

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