Inquérito sobre morte de publicitário em acidente no Itaigara deve ser concluído até esta semana
Inquérito sobre morte de publicitário em acidente no Itaigara deve ser concluído até esta semana
A polícia está em vias de concluir o inquérito sobre a morte do publicitário Daniel Prata, ocorrida em 08 de novembro de 2014, após um acidente no bairro do Itaigara. Segundo o advogado da família, Bruno Nova, o titular da 16ª Delegacia Territorial da Pituba responsável pelo caso, Nilton Tormes, assegurou que a investigação deve ser concluída até o final desta semana, mas não especificou a data.
O publicitário estava em um veículo Hyundai Sonata quando foi atingido por Nissan Frontier conduzido pelo advogado e professor de direito penal, Roberto João Starteri Sampaio Filho, em um cruzamento da Avenida ACM, na altura do Parque da Cidade. Além de Daniel que morreu no local, a amiga dele que estava no carro, a médica Luciana Luchetti, ficou gravemente ferida. O advogado teve apenas ferimentos leves.
De acordo com a defesa, o laudo pericial apresentado há cerca de três meses aponta que a responsabilidade do acidente é de Starteri, que estava a 146 Km/h numa via em que o limite de velocidade é de 70 km/h. O material concluiu que a velocidade empregada foi determinante para colisão. Além dessa prova técnica, o estado de embriaguez de Starteri foi comprovado em exame clínico, conforme esclarece o advogado da família. Assim, o acusado assumiu os riscos de trazer consequências para seu atos.
Nos autos do inquérito ainda constam a análise das imagens das câmeras da Secretaria de Segurança Pública localizada na via, além da filmagem da casa de show Zen, no Rio Vermelho, em que Starteri aparece tentando tirar a camisa e desacatando seguranças do local. A defesa da vítima reforça que isso mostra que ele não respeita as regras de convívio na sociedade, por isso argumenta que o acidente deve ser julgado como homicídio doloso – quando há intenção de matar- e uma lesão corporal grave. A amiga do publicitário permanece em São Paulo fazendo tratamento neurológico, mas não corre risco de morte.
Após a polícia civil concluir o inquérito, o material deve ser remetido ao Ministério Público, que deve oferecer denúncia à Justiça.