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Hacker tentou invadir celular de juiz federal relator da Lava Jato no RJ

Hacker tentou invadir celular de juiz federal relator da Lava Jato no RJ

Por Da Redação

Hacker tentou invadir celular de juiz federal relator da Lava Jato no RJAgência Brasil

O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) afirmou neste último sábado (8/6) que hackers tentaram invadir o celular do juiz federal Abel Gomes, relator na 2ª instância da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. De acordo com o tribunal, o juiz Flávio de Oliveira Lucas, que atuou no gabinete de Abel substituindo-o em período de férias, também foi vítima da tentativa de ataque. As duas ações ocorreram na quarta-feira (5/6), segundo o TRF-2.

O caso é tratado como uma tentativa porque a Polícia Federal ainda está periciando os aparelhos dos magistrados. Segundo o tribunal, o hacker tentou acessar dados do celular e a conta no aplicativo de mensagens Telegram dos magistrados.

"Ao perceber a tentativa dos hackers, o desembargador Abel Gomes acionou a Polícia Federal, que está investigando o caso. Em ofício encaminhado à PF, o magistrado ressaltou que a necessidade de 'esclarecer o grau de comprometimento desta invasão em meu telefone móvel, sistemas eletrônicos, e na minha vida privada e funcional'?, diz o TRF-2, em nota.

"[Hackers] Tentam um tipo de terrorismo eletrônico, para intimidar autoridades. Querem fazer uma demonstração de força, mostrar que seriam capazes de entrar na vida privada e até funcional das autoridades?, afirmou Abel Gomes, em nota.

O caso ocorreu um dia após a invasão ao celular do ministro da Justiça, Sergio Moro, ex-juiz que atuou na Lava Jato. O ex-juiz federal teve de cancelar a linha. A Polícia Federal investiga o caso. O setor de tecnologia da pasta também foi acionado para ajudar a apurar de onde o ataque partiu.

O autor da invasão ficou por cerca de seis horas utilizando aplicativos de mensagens de Moro. O ministro recebeu uma ligação por volta das 18h, do seu próprio número, o que estranhou. Ele atendeu, mas não havia ninguém do outro lado da linha. Segundo Abel, o procedimento de invasão ao celular foi semelhante ao praticado com Moro. A única diferença é que o número do telefone que fez a chamada não era o mesmo do seu.

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