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Felicidade que não cabe no potinho: vacinados, idosos baianos cantam, se emocionam e aliviam familiares

Por Da Redação

Felicidade que não cabe no potinho: vacinados, idosos baianos cantam, se emocionam e aliviam familiaresmontagem/Aratu On

Quantos mililitros cabem naquele pequeno vaso que vem a vacina contra o coronavírus? Cinco! Mas, para quem toma, ele vem carregado de amor, esperança e, mais importante, alívio. E isso não dá para colocar no potinho. Os idosos foram mais prejudicados pelo vírus, que surgiu no final de 2019. No mesmo sentido, foi o grupo que primeiro recebeu a vacinação pelo mundo. 


É o caso Dona Joca, de 88 anos. A idosa já recebeu as duas doses do imunizante e, em vídeo obtido pelo Aratu On, aparece toda animada, expressando a emoção de estar vacinada. “ Eu já me vacinei. E você já se vacinou?”, cantarola. 


A filha dela, Ana Karina, explicou que a vacinação foi um momento emocionante e único. A idosa está isolada desde março do ano passado. Ela enfatizou também que o isolamento é importante tanto para os idosos, quanto para os familiares.


“Não tem palavras que definem a emoção. Minha mãe gravou o vídeo para conscientizar as pessoas a tomarem a vacina. A minha mãe vai continuar quarentenada. Eu mudei a minha vida por causa dela. Mudei a minha vida 101% para evitar contaminar a minha mãe. Ela é a herança mais valiosa que o meu pai deixou para mim”, relatou, emocionada.


Ana admitiu que o ano durante a pandemia foi complicado para as duas. Ela revelou que, por ter uma doença autoimune, também faz parte do grupo de risco e, por isso, se preocupava ainda mais com os cuidados com a mãe. “Se eu adoecer, quem vai cuidar dela? Quem cuida precisa ser cuidado. O familiar que cuida do idoso, principalmente quem está 100% com ele, teria que tomar a vacina também”.  



 


Aos 77 anos, Júlia Jesus Silva, moradora de Jequié, já recebeu a primeira dose da vacina e o momento foi registrado pela neta nas redes sociais. “ Essa pandemia foi difícil e eu fiquei muito preocupada, principalmente com a minha avó por ser idosa. Eu sempre me preocupava porque ela gostava muito de sair e no início conseguimos deixar ela em casa, mas depois não conseguimos segurar ela. Então todos os dias ela dava uma saidinha, mas sempre tomando os cuidados, usando máscara e álcool em gel”. 


Em um tom descontraído, Dona Júlia confirmou que gosta de sair, mas que ainda assim toma muito cuidado para não se contaminar e aconselha a família a se cuidar também. Em conversa com a reportagem do Aratu On, ela contou que a experiência de tomar a vacina foi melhor do que esperava. “No início eu fiquei com medo porque eu vi uma agulha entrando no meu braço, mas depois eu senti que não doeu". 


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Carlita Silva Gomes, de 78 anos, moradora da Federação, está prestes a fazer aniversário e se sente radiante após ser vacinada. Ela revelou que está isolada por medo e que a pandemia e o afastamento é extremamente angustiante. Ela acredita que a vacinação pode ser um passo para a vida voltar à normalidade. “Minha família está muito satisfeita [com a vacinação]. Estou disposta a tomar a segunda dose. Não vejo a hora de acabar essa pandemia. É horrível ficar o tempo todo presa dentro de casa”.


 


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Alzerina Ferreira Moreira tem 78 anos e mora em São Caetano. Ela ressaltou que sente saudade de viajar para ver as amigas no interior. “Agora não estou saindo para lugar nenhum. Só fico dentro de casa. É por isso que espero que a pandemia acabe logo”.


Já o neto de Alzerina, Alexandre Bispo, contou que ter a avó vacinada traz uma sensação de alívio e esperança. “É sinal de que tempos melhores estão por vir. Esse é só o início. Precisamos de mais para que tenhamos o maior número de pessoas vacinadas para amenizar a situação. Mas a sensação de ter pessoas dentro da sua família sendo vacinada é uma questão de alívio e segurança. Isso não tem preço. Não tem dinheiro que pague essa sensação de saber que as pessoas que você gosta e cuida estão sendo protegidas”. 


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Anna Passos tem 94 anos e já recebeu as duas doses da vacina. Ela e a família não escondem a felicidade e revelam que o momento da vacinação foi esperado com muita expectativa. “Quando já estava se aproximando a vez dela, ela não falava de outra coisa e dizia sempre 'quero ser vacinada para ficar bem e essa doença não me pegar'. Quando tomou a primeira dose, foi só alegria e emoção. Assim que foi vacinada, ela disse 'que felicidade! Graças a Deus!'. Ela sempre aceitou e acreditou nas vacinas e falou que tomaria três, ou mais, em qualquer lugar!", revelou Lúcia Castro, filha de Dona Anna.



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*Sob supervisão do editor, Jean Mendes. 


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