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Falso médico é acusado de improbidade por atuar em clínica de Feira de Santana

Falso médico é acusado de improbidade por atuar em clínica de Feira de Santana

Por Da Redação

Falso médico é acusado de improbidade por atuar em clínica de Feira de Santana

Um homem identificado como Dorian Cristian Gomes dos Santos foi acusado de improbidade administrativa nesta terça-feira (5/6), pelo Ministério Público estadual. Segundo informações do órgão, ele se passou por médico e atuou  por pelo menos quatro dias em setembro e outubro de 2015 como plantonista na Policlínica de Humildes, distrito de Feira de Santana.em Feira de Santana, a 110 quilômetros de Salvador.


De acordo com o promotor de Justiça Tiago Quadros, autor da ação, Dorian foi contratado pela Cooperativa de Trabalho Redesaúde, terceirizada pela Prefeitura, a partir do uso ilegal das credenciais de um médico cooperado que não atuava pela Redesaúde há mais de dois anos. Além dele, são acusados de causar prejuízos aos cofres públicos municipais o coordenador médico da cooperativa, Thiago Abade Cotinguiba; o coordenador da Policlínica Celimário Rodrigues da Silva e a própria Redesaúde.


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Conforme a ação, Dorian Cristian se passou por médico com o aval deliberado de Thiago Cotinguiba, responsável por organizar as escalas de plantão dos profissionais de saúde terceirizados e pela contratação ilegal do falso plantonista. Sem qualquer fiscalização, o falso “doutor” não utilizava crachá e se apresentava apenas com um carimbo que continha o nome de um médico e a respectiva inscrição dele no Conselho de Medicina da Bahia (Cremeb).


Por plantão prestado, Dorian recebeu de R$ 500, de Cotinguiba,  quando os valores oficiais pagos aos prestadores de serviços são de R$ 1,5 mil nos dias úteis e R$ 1,7 mil nos finais de semana. O promotor de Justiça Tiago Quadros afirma que o coordenador da unidade de saúde, Celimário Rodrigues da Silva, ?facilitou o dano ao erário decorrente dos pagamentos ilícitos?, pois deixou de realizar a ?necessária fiscalização?. Segundo a ação, Dorian Cristian confessou a fraude em depoimento prestado à polícia. Já a cooperativa é responsabilizada por disponibilizar ao coordenador da entidade ?a sua estrutura empresarial como forma de disfarçar a contratação de falso médico?.


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