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CAVALO MARINHO I: Mudanças no projeto e falta de treinamento contribuíram para tragédia

CAVALO MARINHO I: Mudanças no projeto e falta de treinamento contribuíram para tragédia

Por Da Redação

CAVALO MARINHO I: Mudanças no projeto e falta de treinamento contribuíram para tragédiadivulgação/SSP

Utilização de lancha precária e falta de treinamento dos tripulantes. Esses são dois dos 12 elementos que provocaram a tragédia envolvendo a embarcação Cavalo Marinho I, de acordo com a Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRT/BA). O relatório do órgão foi divulgado na manhã desta segunda-feira (19/3).


De acordo com as investigações, o transporte de passageiros no convés inferior com apenas uma saída; falta da dragagem na saída do terminal; alterações na estrutura da embarcação; falta de informação aos órgãos sobre a mudança; ausência de investimento em novos barcos; omissão de informações meteorológicas; utilização de lancha precária; dificuldade de avaliação do tempo; navegação em condições adversas; limitação à Praia de Mar Grande foram os outros fatores que contribuíram para a tragédia, que deixou 19 pessoas mortas em agosto de 2017.


Os Auditores fiscais do Trabalho, Anastácio Pinto Gonçalves Filho, Coordenador de Investigação de Acidentes, e Palmério Silva Queiróz, da Coordenação Regional de Inspeção do Trabalho Portuário e Aquaviário, que conduziram as investigações, apresentaram o resultado do laudo aos jornalistas.


CAVALO MARINHO I: Mudanças no projeto e falta de treinamento contribuíram para tragédia, diz SRT

Auditores apresentando as causas da tragédia. Foto: Driele Veiga/TV Aratu


Em janeiro, a Marinha também concluiu que erros no projeto do barco provocaram tudo. O proprietário e o engenheiro responsável pela Cavalo Marinho I, além do comandante da embarcação, foram responsabilizados.


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Uma investigação paralela, comandada pela Polícia Civil, será a responsável por criminalizar ou não aqueles que, supostamente, tiveram participação no caso. Os laudos da Marinha e da SRT serão utilizados pela polícia como uma das partes de investigação. O delegado responsável pelo caso, Ricardo Amorim, ainda não se pronunciou.


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*Publicada originalmente às 09h54


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