Caso Itapuã: padrinho acusado de enterrar corpo de afilhado é liberado do Complexo da Mata Escura

Rafael Pinheiro de Jesus, 28 anos, que confessou ter ocultado o corpo do seu afilhado, Marcos Vinícius Carvalho dos Santos, de dois anos, foi liberado do Complexo Penitenciário da Mata Escura por volta das 17h desta terça-feira (8). A informação foi confirmada ao Aratu Online pela assessoria da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). Ele deixou o local mediante uma decisão judicial, que concedia o relaxamento de prisão, e deverá responder pelo crime em liberdade.

Foto: Arquivo Pessoal

Rafael Pinheiro foi autuado em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver. O corpo do menino foi localizado nas dunas de Itapuã, no dia 19 de agosto, após ele confessar o fato em depoimento. Como ele nega ter matado a criança que, em sua versão, teria sido enterrada após ser acometida por um mal súbito, a polícia aguarda o resultado do exame de necropsia, fundamental para que a causa da morte seja determinada. Esta análise poderá comprovar ou derrubar a versão dele, que responde ainda por denúncia caluniosa, já que procurou a Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) para informar o desaparecimento da criança, que mobilizou amigos, parentes e vizinhos.

Após confessar ter enterrado o garoto, ele teve a prisão preventiva solicitada à Justiça e seguiu para o sistema prisional. Durante as investigações, a polícia apurou que Rafael, que tem RG de São Paulo, morou durante algum tempo naquele estado, onde chegou a ser conduzido a uma delegacia depois de ser denunciado por um homem, acusado de aplicar um golpe conhecido como ?Boa noite Cinderela?. Sua mãe, Anira Freire Pinheiro, 47 anos, inicialmente indiciada e a mãe da criança, Fabiana Pereira de Carvalho, 18, foram inocentadas.