BAMBUZAL: “Coisa desonesta”, diz Rui ao comentar notícias falsas envolvendo polêmica
BAMBUZAL: “Coisa desonesta”, diz Rui ao comentar notícias falsas envolvendo polêmica
A polêmica envolvendo o bambuzal do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, ganhou mais dois capítulos nesta terça-feira (23/1). Em um deles, o governador da Bahia, Rui Costa, comentou as falsas notícias que circularam, no sábado (20/1), sobre ele ter autorizado a derrubada do matagal.
“[…] Como é feio, como é triste ver algumas pessoas produzindo matérias falsas, clonando nomes e botando notícias falsas sobre várias coisas. A última que fizeram contra mim foi plantar uma notícia falsa sobre o bambu do aeroporto. Em hipótese nenhuma vamos tirar o bambu. Em hipótese nenhuma. Aquilo é um cartão postal da nossa Bahia e vai continuar sendo […]”, disse o gestor estadual em vídeo postado nas redes sociais.
O governador se mostrou irritado com a situação. “Eu não quero nem saber quem fez. Recebi várias mensagens dizendo: ‘o senhor sabe quem fez né!?’. Quero nem saber. Coisa desonesta, de má fé, quero nem saber quem fez”.
VEJA O VÍDEO
Também nesta terça-feira, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Salvador informou que se reuniu com a CCR, responsável pela ação no bambuzal. De acordo com o órgão municipal, os empresários não têm interesse de pedir o licenciamento junto à Prefeitura. Com isso, a obra continua embargada.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do grupo contou que todas as obras do viário na região do Aeroporto estão devidamente licenciadas. A CCR esclareceu que a intervenção na área do bambuzal ainda não foi iniciada e que ainda que está preparando documentação de defesa para responder ao órgão competente nos próximos dias.
ENTENDA
No sábado, a Sedur notificou a CCR pela destruição do matagal. Segundo a secretaria, a empresa também foi autuada e multada pela supressão de parte da vegetação do local. A multa aplicada é a maior estabelecida pela legislação e pode chegar a R$ 5 milhões, após análise de toda a documentação que deverá ser apresentada pela companhia.
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O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) nega que houve negligência e que a retirada seguiu rigorosamente todos os critérios legais. O órgão estadual acusou a Sedur de politizar questão técnica.
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