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Bahia registra a pior taxa de desocupação do país no mês de setembro, aponta IBGE

Bahia registra a pior taxa de desocupação do país no mês de setembro, aponta IBGE

Por Da Redação

Bahia registra a pior taxa de desocupação do país no mês de setembro, aponta IBGEMarcello Casal Jr/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (23/10), dados da pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Covid-19 referentes à taxa de desocupação no mês de setembro. A Bahia apareceu com a pior taxa do país, atingindo 19,6%.


O estado ainda não atingiu o patamar favorável mesmo com o número significamente crescente de pessoas trabalhando no estado desde maio, passando de 4,887 milhões em agosto para 4,973 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade no mês de setembro (+1,9%), representando mais 93 mil pessoas trabalhando. Esse aumento absoluto (+93 mil trabalhadores) foi o segundo maior entre os estados, abaixo apenas de São Paulo, onde a população ocupada cresceu em 130 mil pessoas de agosto para setembro (+0,7%), chegando a 20 milhões de trabalhadores no mês passado. 


Com o maior número de pessoas trabalhando, o nível da ocupação voltou a crescer na Bahia e chegou a 41,4% em setembro. Com isso, a taxa de desocupação (percentual de pessoas procurando emprego em relação às que estavam na força de trabalho) cresceu novamente, indo a 19,6% (havia sido de 18,1% em agosto) e se manteve a maior do país. Isso ocorreu porque, em relação a agosto, o aumento do número de pessoas ocupadas, ou seja trabalhando (+93 mil), foi inferior ao aumento no número de pessoas desocupadas, ou sejam que procuraram trabalho e não encontraram. Esse grupo cresceu 12,5%, passando de 1,078 milhão para 1,213 milhão, o que representou, em um mês, mais 135 mil pessoas. 


Assim como já havia ocorrido mês anterior, na passagem de agosto para setembro, a Bahia teve o maior aumento absoluto do país no número de pessoas procurando trabalho (+135 mil). Segundo o IBGE, o aumento no número de pessoas desocupadas tem relação com a nova queda registrada no número de pessoas que não estavam trabalhando, queriam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por causa da pandemia.


Pela primeira vez desde maio, esse grupo, cuja busca por trabalho é impactada diretamente pela Covid-19, ficou abaixo dos 2 milhões na Bahia. Chegou a 1,891 milhão de pessoas em setembro, uma redução de 12,5% em relação a agosto, o que representou menos 270 mil pessoas nessa situação.


Ainda assim, o contingente se manteve como segundo maior do país, abaixo apenas de São Paulo, onde 2,640 milhões de pessoas queriam trabalhar, mas nem chegaram a procurar por causas relacionadas à pandemia. 


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