Agentes penitenciários paralisam as atividades por 24h nesta quarta-feira
Agentes penitenciários paralisam as atividades por 24h nesta quarta-feira
Agentes penitenciários do estado realizam nova paralisação na manhã desta quarta-feira (13). A categoria está concentrada em frente ao Complexo Penitenciário Lemos Brito da Mata Escura. Durante a paralisação irá acorrer uma assembleia geral com a seguinte pauta: deliberação sobre a data para a deflagração da Greve Geral.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINSPEB) houve várias tentativas de negociação para se fazer cumprir o acordo feito pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP). Os trabalhadores reforçam que a mesa de negociação está aberta desde o dia 22 de janeiro, mas até o momento as reivindicações negociadas não tiveram seu cumprimento integral.
Diante desse impasse entre a categoria e a Secretaria, o sindicato e os servidores em Assembleia Geral realizada no dia 24 de abril decidiram unanimemente pela paralisação, onde estavam presentes 52 servidores.
Entre a pauta de reivindicações da categoria, está a efetivação do concurso público, celeridade na criação da lei orgânica, aposentadoria especial, porte de armas, escolta e custódia, rediscussão da gratificação por condições especiais de trabalho (CET), auxílio alimentação, convênio de cooperação técnica entre Seap e Uneb, capacitação continuada, horas excedentes, verba própria e suficiente para cada unidade prisional, adicional de insalubridade, auxílio fardamento, pagamento de horas extras, aparelhamento das unidades, GEOP: legalização e aparelhamento do Grupo Especial de Operações Prisionais (GEOP), reforma em toda estrutura das unidades prisionais, criação de uma central de operações do sistema prisional, o fim do controle dos traficantes nas unidades, reajuste salarial, revisão no valor do auxílio transporte, fim da contratação via Regime Especial de Direito Administrativo-REDA, fim da militarização, progressão na carreira.
O que funciona
Durante a paralisação da categoria, será mantida as atividades básicas, banho de sol, fornecimento de alimentação, medicamentos de uso contínuo aos custodiados, atendimento médico emergencial, cumprimento de alvará de soltura e ocupação dos postos de serviços.