Cresce número de negros em universidades: porém, desigualdade ainda persiste no mercado de trabalho
De acordo com o estudo, a chegada ao ensino superior não permitiu o acesso maior ao mercado de trabalho.
O número de pessoas negras em universidades mais do que dobrou em 10 anos na Bahia. Entretanto, o preconceito ainda é um dos fatores preponderantes para o aumento de negros em cargos mais elevados no mercado de trabalho.
O programa de cotas, iniciado em 2012, provocou mudanças no ensino superior e os frutos estão sendo colhidos agora. E isso se reflete no número de negros no ensino superior na Bahia que dobrou entre 2012 e 2022 no estado, saltando de 412 mil para mais de 845 mil.
A pesquisa do Dieese aponta que a lei de cotas surtiu efeito nas universidades, o que fez aumentar a escolaridade de negros aqui na Bahia. Se em 2012 a porcentagem de estudantes negros era de 3,6%, nas universidades baianas a lei de cotas permitiu que esse número mais que dobrasse no ano passado chegando a 6,9%. Apesar disso o percentual de pessoas brancas nas universidades ainda é maior (12%)
De acordo com o estudo, a chegada ao ensino superior não permitiu o acesso maior ao mercado de trabalho. A taxa de desocupação entre os negros é de 15,5% na Bahia contra 12,8% entre os não negros.
“Mesmo com qualificação, nós temos muito menos pessoas negras ocupando posições que são compatíveis com a sua escolaridade do que pessoas não negras. Então, pra gente dar um exemplo, os cargos de liderança como gerência e direção nós temos 1,5% da população negra em idade trabalhal, enquanto isso temos ocupando esses espaços nós temos 3,2% por cento das pessoas não negras”, afirmou Ana Georgina Dias, supervisora do Dieese.
https://www.youtube.com/watch?v=3F73I966g60
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O programa de cotas, iniciado em 2012, provocou mudanças no ensino superior e os frutos estão sendo colhidos agora. E isso se reflete no número de negros no ensino superior na Bahia que dobrou entre 2012 e 2022 no estado, saltando de 412 mil para mais de 845 mil.
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De acordo com o estudo, a chegada ao ensino superior não permitiu o acesso maior ao mercado de trabalho. A taxa de desocupação entre os negros é de 15,5% na Bahia contra 12,8% entre os não negros.
“Mesmo com qualificação, nós temos muito menos pessoas negras ocupando posições que são compatíveis com a sua escolaridade do que pessoas não negras. Então, pra gente dar um exemplo, os cargos de liderança como gerência e direção nós temos 1,5% da população negra em idade trabalhal, enquanto isso temos ocupando esses espaços nós temos 3,2% por cento das pessoas não negras”, afirmou Ana Georgina Dias, supervisora do Dieese.
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