Abril Azul: especialista fala sobre espectro autista; assista
Neste domingo (2/4) uma caminhada reuniu pais, mães, adultos e crianças que fazem parte do espectro, no Farol da Barra e Jardim dos Namorados, em Salvador
ilustrativa/ Pexels Abril é o mês dedicado à conscientização do Espectro Autista e tem a cor azul como representante da causa. Por isso, nesse domingo (2/4), uma caminhada reuniu pais, mães, adultos e crianças que fazem parte do espectro, no Farol da Barra e Jardim dos Namorados, em Salvador, para chamar atenção para a causa.
A neuropediatra Fernanda Doubourg esteve no programa Cidade Aratu, da TV Aratu, nesta segunda-feira (3/4), e falou sobre a importância da família durante todo o processo de descoberta e acolhimento das crianças e jovens.
"O papel da família é essencial. Eu posso falar com um pouco de propriedade, porque eu caminho nesses mesmos passos. A minha filha também teve atraso no desenvolvimento e, a gente poder acolher, entender as limitações, apoiar as dificuldades é essencial. A gente sempre vai trabalhar com a lista de potencialidades e de dificuldades, para que a gente possa favorecer um melhor desenvolvimento dessa criança", iniciou.
Mas, popularmente, o autismo é associado apenas a aquelas pessoas que "vivem no seu próprio mundo". Fernanda diz, no entanto, que o diagnóstico é dado com base em dois grupos. "A gente costuma separar dois grandes grupos e faz o diagnóstico do autismo por meio de dois critérios: do critério 'A', quando a gente tem uma criança com dificuldade e com déficit na comunicação e na interação social. Já no critério 'B', existem padrões de comportamento, atividades e interesses repetitivos e restritivos. De uma forma prática, a gente fala que aquela criança que tem dificuldade de manter o contato visual, não tem iniciativa comunicativa ou aquela que comunica, mas tem dificuldade de manter essa interação", concluiu.
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