Mulher trans denuncia funcionária de banco que insistia em usar termos masculinos em Salvador
Segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, 94% da população trans já sofreu algum tipo de violência, moral, física ou psicológica.
Uma mulher trans afirma ter sido vítima de preconceito na agência do Banco do Brasil do bairro do Comércio, em Salvador. Na segunda-feira (31/1), Lorrane estava com sua mãe em busca de atendimento quando foi destratada pela atendente, que insistia em chamá-la pelo pronome "ele" e pelo nome constante em seu documento de batismo.
Mesmo sendo confrontada por Lorrane, que reforçou sua identidade social, a funcionária do banco seguiu com as ofensas, de acordo com a denúncia. A servidora sempre alegava que estava "respeitando a ciência" e seguiu chamando a cliente de "menino", "rapaz", entre outras denominações masculinas, de forma insistente.
O Banco do Brasil disse, em nota, que não concorda com o procedimento da funcionária, sem indicação de que ela ainda segue atuando na agência.
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