PM desmente Ministério Público e garante que "Humberto Cachorrão" não voltou ao trabalho; oficial é investigado por milícia
Segundo o MP, o afastamento foi necessário para investigações, já efetuadas. "Novos desdobramentos serão informados à imprensa e ao público no momento oportuno", sustentou o órgão.
A Polícia Militar negou, por meio de nota, que o tenente-coronel Carlos Humberto da Silva Moreira, conhecido como "Humberto Cachorrão", tenha sido reintegrado às suas atividades. A informação que confirmava a volta do oficial ao trabalho foi passada pelo Ministério Público da Bahia no último dia 8 de novembro.
O afastamento permanece por um ano - desde novembro de 2020 -, em decisões divididas em 180 dias. Esse prazo se encerrou no final de outubro, mas a PM garante que ele continua sem trabalhar, desmentindo o MP.
"Cachorrão" é alvo da "Operação Alcateia", que apura, desde 2020, uma milícia instalada dentro do batalhão da Polícia Militar do município de Paulo Afonso, a 469 km de Salvador. Extorsões, homicídios, ameaças e torturas que teriam sido praticados por policiais militares entre os anos de 2017 e 2019 estão sendo investigados.
Segundo o MP, o afastamento foi necessário para investigações, já efetuadas. "Novos desdobramentos serão informados à imprensa e ao público no momento oportuno", sustentou o órgão, ainda por nota no último dia 8.
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