Polícia Federal já identificou hacker que derrubou sistema do STJ, diz Bolsonaro; polícia não confirma

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (5/11) que a Polícia Federal (PF) já identificou o hacker que invadiu e derrubou os sistema do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A PF não confirmou oficialmente nenhuma prisão.

Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que os criminosos pediram resgate pelo conteúdo que codificaram.  “Alguém entrou lá no acervo do STJ, pegou tudo, pegou todo o arquivo lá, guardou e pediu resgate [risos]. É o Brasil, né? Pedido de resgate… Bem, a Polícia Federal entrou em ação imediatamente. Tive a informação do diretor-geral da PF, o senhor Rolando Alexandre. E ele já foi elogiado pelo presidente do STJ no que ele conseguiu até agora. Já descobriram quem é o hackeador. Pô, o cara hackeou e não conseguiu ficar aí duas horas escondido”, disse o presidente.

Em nota publicada pouco antes da declaração, a polícia diz apenas que já instaurou um inquérito policial para apurar as circunstâncias da invasão dos computadores do Superior Tribunal de Justiça (STJ). "As diligências iniciais da investigação já foram adotadas, inclusive, com a participação de peritos da instituição", diz o comunicado.

O tribunal foi alvo de um ataque cibernético na terça (3/11). No dia seguinte, o mesmo aconteceu com  os sistemas do Ministério da Saúde e do Distrito Federal, mas ainda não há a confirmação de que as ações tenham sido feitas pelo mesmo grupo ou com o mesmo propósito.

Logo após a declaração de Bolsonaro, o STJ informou ao portal Metrópoles que o hacker “bloqueou, temporariamente, o acesso aos dados”. No entanto, o tribunal assegurou que todas as informações “estão preservadas nos sistemas de backup”.

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