Doze suspeitos de integrar milícia são mortos em operação no RJ; polícia diz que grupo usava armas de guerra
Doze suspeitos de integrar milícia são mortos em operação no RJ; polícia diz que grupo usava armas de guerra
Uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil (PC) terminou com a morte 12 homens suspeitos de integrar um grupo da milícia. Tudo aconteceu na rodovia Rio-Santos em Itaguaí, zona oeste do Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (15/10).
De acordo com a polícia, houve troca de tiros e os 12 ocupantes de um comboio do "Bonde do Ecko" foram mortos. Um deles é o ex-policial militar Carlos Eduardo Benevides Gomes, conhecido como Bené, apontado como o chefe da milícia em Itaguaí. Ainda conforme a polícia, um policial chegou a ser atingido pelos disparos, mas foi protegido pelo colete à prova de balas.
"Não buscamos o confronto. O nosso objetivo era interceptar o comboio. O confronto só ocorreu porque eles desembarcaram e começaram a atirar contra os policiais, que reagiram", disse o delegado Fabrício Oliveira, coordenador da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil ao UOL.
Foram apreendidos oito fuzis, quatro pistolas, munições, carregadores, aparelhos de comunicação e os quatro carros que faziam parte do comboio, todos roubados e clonados, segundo a polícia. "São criminosos que sempre andam com armas de guerra. Para eles, se entregar não é uma opção", concluiu o delegado.
Na última quarta-feira (14/10), outros cinco suspeitos de integrar a quadrilha foram mortos em um confronto com policiais em Nova Iguaçu (RJ). O grupo também tem ligação com o Bonde do Ecko, segundo a reportagem.
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