Aulas virtuais podem continuar até o fim de 2021, diz conselho de educação
Aulas virtuais podem continuar até o fim de 2021, diz conselho de educação
O Conselho Nacional de Educação (CNE) deve aprovar nesta terça-feira (6/10) uma resolução que permite o ensino remoto nas escolas públicas e particulares do país até 31 de dezembro de 2021.
De acordo com o Estadão, as redes de ensino podem organizar seus calendários, com reposições de aulas perdidas e avaliações, não apenas até o fim deste ano. O documento também recomenda que as escolas não deem faltas aos alunos nesse período todo de pandemia.
Como em outras resoluções durante a pandemia, mais uma vez um documento do CNE também não recomenda a reprovação em 2020. É sugerido que se adotem "anos escolares contínuos", ou seja, junte-se a série em que o estudante está em 2020 com a próxima, em 2021. "As consequências deste ano vão levar um tempo para serem resolvidas nas escolas", diz a relatora da resolução e conselheira do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro.
A flexibilização do calendário do CNE, no entanto, não significa, segundo Maria Helena, uma indicação de que as aulas não precisam voltar. Para ela, onde já houver decisão favorável da área de Saúde, elas devem retornar com atividades presenciais. A Lei 14.040/2020 previu que o CNE deveria dar as diretrizes para os estabelecimentos de ensino durante o "estado de calamidade pública" causado pela pandemia.
O texto fala ainda que todos os recursos de tecnologia podem ser empregados no ensino e cita inclusive as redes sociais, como WhatsApp, Facebook, Instagram, "para estimular e orientar os estudos, pesquisas e projetos".
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