Desemprego no Brasil bate novo recorde: mais de 13,7 milhões de brasileiros estão procurando emprego
Desemprego no Brasil bate novo recorde: mais de 13,7 milhões de brasileiros estão procurando emprego
O número de pessoas procurando emprego aumentou em 1,1 milhão em uma semana, segundo a última pesquisa divulgada pelo Insitituto Brasileiro de Geografia e Estatística (18/9). O órgão avaliou a quarta semana de agosto e notou 13,7 milhões de desempregados, contra 12,6 milhões.
Esse é o maior número desde que a pesquisa - relacionada ao coronavírus - teve início, na primeira semana de maio. Uma das hipóteses é que as pessoas que ficaram desempregadas duramte a pandemia tenham voltado a procurar trabalho nas últimas semanas, quando começou a reabertura gradativa dos comércios de todo o país. O IBGE avalia que 14,3% da população está procurando emprego atualmente.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) estimou em 82,2 milhões a população ocupada do país na semana de 23 a 29 de agosto. O número é considerado estável em relação a semana anterior (82,7 milhões de pessoas), mas, se comparado a primeira pesquisa realizada, em maio, são 1,7 milhões de pessoas a menos trabalhando.
O nível de ocupação ficou em 48,3%, considerado estável frente à semana anterior (48,6%). A taxa de informalidade, ou seja, pessoas que trabalham no mercado informal, foi de 34%, também estável em relação à penultima pesquisa, de 33,4%.
Segundo o IBGE, cerca de 3,6 milhões (ou 4,4% da população ocupada) estavam afastados do trabalho na quarta semana de agosto devido ao distanciamento social. Na semana anterior, haviam 400 mil pessoas a mais. No começo da pandemia, em maio, 16,6 milhões de profissionais estavam afastados.
A população fora da força de trabalho, ou seja, que não estava trabalhando nem procurava por trabalho, foi de 74,4 milhões de pessoas. O número é considerado estável em relação à semana anterior, de 75 milhões.
SÍNDROME GRIPAL
Na semana de 23 a 29 de agosto, a Pnad Covid estimou que 11,3 milhões de pessoas apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal: febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular.
São 1,1 milhão de pessoas a menos que na semana anterior, o que pode ser sinal de que os brasileiros estão se tornando mais imunes ao coronavírus. Cerca de 2,6 milhões de pessoas (ou 23,0% daqueles que apresentaram algum sintoma) procuraram estabelecimento de saúde em busca de atendimento (postos de saúde, equipe de saúde da família, UPA, Pronto Socorro ou Hospital do SUS ou, ainda, ambulatório /consultório, pronto socorro ou hospital privado).
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