Perícia afirma que incêndio no Pantanal mato-grossense foi causado propositalmente por ação humana
Perícia afirma que incêndio no Pantanal mato-grossense foi causado propositalmente por ação humana
O governo do Mato Grosso divulgou resultados das perícias em cinco áreas da região do Pantanal, ao sul do estado, onde ainda ocorrem incêndios florestais. Em nota reproduzida pela Agência Brasil, o governo afirma que há danos provocados por ação humana intencional.
A estimativa é que cerca de 1,7 milhão de hectares foram destruídos pelo fogo, sem contar com a vida de animais do local - o maior refúgio mundial de araras azuis, por exemplo, foi consumido pelo fogo. Em um dos locais, na região de Barão de Melgaço, o incêndio foi provocado com o propósito de queimar a vegetação desmatada “para criação de área de pasto para gado", segundo o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman-MT).
Em outro local, denominado Fazenda São José, o fogo começou por causa da “queima de raízes para o uso de fumaça a fim de retirar os favos de mel”, em uma área onde se costuma fazer extração de mel de abelhas silvestres. De acordo com a Lei nº 9.605/1998, é crime “provocar incêndio em mata ou floresta” com pena de “reclusão, de dois a quatro anos, e multa”.
A causa acidental é apontada em dos pontos, denominado Fazenda Espírito Santo, onde uma máquina agrícola “pegou fogo e começou o incêndio na região”. Na Rodovia Transpantaneira, a causa do incêndio florestal foi um veículo que pegou fogo, após acidente no qual despencou do barranco próximo a uma ponte na estrada. Na Rodovia Helder Cândia, um cabo de alta tensão se rompeu e as faíscas provocaram o incêndio.
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