PIB tem queda histórica 9,7% no segundo trimestre; recuo é o menor desde 1996
PIB tem queda histórica 9,7% no segundo trimestre; recuo é o menor desde 1996
O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve uma queda histórica no no segundo trimestre deste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diminuição foi de 9,7% na comparação com o trimestre anterior, a maior queda desde 1996, quando o valor começou a ser medido pelo órgão.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (1/7) e são referentes aos meses de abril, maio e junho. Se comparado com o mesmo período de 2019, o PIB apresenta variação ainda maior, de -11,4%, também considerada a maior variação anual desde 1996. Considerando todo o primeiro semestre de 2020, o valor caiu 5,9% em relação ao ano anterior.
Para o IBGE, o PIB foi afetado pelas medidas de distanciamento social para controle da pandemia de Covid-19, aque começaram a ser adotados em meados de março. Segundo a Agência Brasil, do Governo Federal, o indicador está no mesmo patamar do final de 2009, quando ocorreu o auge dos impactos da crise global provocada pela onda de quebras na economia americana.
A retração da economia brasileira resulta das quedas históricas de 12,3% na indústria e de 9,7% nos serviços. Somados, indústria e serviços representam 95% do PIB nacional. Já a agropecuária cresceu 0,4%, puxada, principalmente, pela produção de soja e café.
Pelo lado da demanda, a maior queda foi no consumo das famílias (-12,5%), que representa 65% do PIB. O consumo do governo recuou 8,8% no segundo trimestre devido às quedas em saúde e educação públicas, segundo a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
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