Leptospirose: Prefeitura faz ações no Dique após 16 casos e uma morte em Salvador
Leptospirose: Prefeitura faz ações no Dique após 16 casos e uma morte em Salvador
A região do Dique do Tororó, em Salvador, passou por intensificação de ações do controle à leptospirose. A ação ocorreu por volta das 8h30 desta quarta-feira (8/7). Até o início deste mês foram registrados 16 casos da doença na capital baiana, além de uma morte decorrente do agravo da doença.
A mobilização faz parte das operações especiais deflagradas pelo Centro de Controle de Zoonoses para monitorar as principais avenidas, córregos e canais, praias e praças da cidade. Cerca de 30 profissionais, entre agentes de combate às endemias, biólogos e veterinários participaram do controle químico conhecido como desratização em todo entorno dique e ruas. A intervenção química é considerada apenas um paliativo.
“O Dique do Tororó é uma das áreas do município com grande vulnerabilidade para infestação de roedores. Por esse motivo intensificarmos a intervenção química para reduzir a população de ratos nessa região e minimizar os riscos de transmissão da leptospirose. Essa mesma estratégia seguirá em outras localidades que apresentam o perfil mais propício para a infestação de roedores”, explicou a chefe do setor de vigilância e controle das zoonoses, Cristiane Yuki.
A principal recomendação feita aos moradores da região é que adotem a prática de dispensar o lixo corretamente, em um horário específico, para evitar atrair roedores. Além disso, as equipes enfatizaram que os cidadãos podem solicitar a visita das equipes do Programa de Controle da Leptospirose através do Fala Salvador 156 sempre que necessário.
“A intervenção química é um paliativo, já que os ratos vão morrer. Mas, o principal fator que contribui para o aparecimento de ratos é o acúmulo de lixo. Se a população continuar acumulando entulhos, descartando lixos e alimentos de forma inadequada, outros ratos irão aparecer. Recomendamos que os moradores adotem a prática de dispensar os resíduos somente em horários próximos aos da coleta diária”, destacou Yuki.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada leptospira, presente na urina de roedores, transmitida ao homem. Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama tornando vulnerável qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas.
As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento. Os sintomas principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, popularemente conhecida como batata-da-perna, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia, que é quando ocorre coloração amarelada da pele e dos olhos.
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