Deputado que protagonizou fiscalização em hospital pede direito de resposta à imprensa
Deputado que protagonizou fiscalização em hospital pede direito de resposta à imprensa
O deputado estadual Capitão Alden ainda repercute nos bastidores a fiscalização que ele protagonizou dentro do Hospital Riverside, mantido pela Secretaria de Saúde da Bahia e dedicado aos pacientes com diagnóstico de coronavírus.
Agora, o parlamentar, eleito em 2018, solicita de todos os veículos de imprensa o chamado "direito de resposta". Uma das argumentações usadas por Alden é que as reportagens não conferem "a veracidade das informações". Pelo respeito ao jornalismo, aos leitores e ao amplo poder de defesa, o Aratu On publica, logo abaixo, o texto enviado pela própria assessoria do deputado.
Segundo a nota, os repórteres do Aratu On buscaram "supervalorizar e conferir artificialmente credibilidade a comunicação feita por terceiros, desvalorizando um representante do Poder Legislativo". O que ele chama de "supervalorizar", damos o nome de apurar. Todas as fontes envolvidas na história, inclusive a assessoria do próprio Capitão e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, foram ouvidas.
Mesmo com todas as prerrogativas, publicamos o direito de resposta de Alden:
A reportagem veiculada no site ARATU ON em 17.06.2020, tratando sobre as fiscalizações no Hospital Riverside pelo Deputado Estadual Capitão Alden, incorreu em erros factuais e desconsiderou a incidência da presunção de inocência e divulgou matéria como “invasão armado”, desconsiderando o contexto real e a prerrogativa de função do parlamentar, bem como todos os contatos anteriores estabelecidos com a Secretária de Saúde do Estado da Bahia.
A reportagem tratou o caso sem conferir a veracidade das informações ou sequer enviar um jornalista ao local para acompanhar todos os desdobramentos. Além disso, buscou supervalorizar e conferir artificialmente credibilidade a comunicação feita por terceiros, desvalorizando um representante do Poder Legislativo, que tem o dever e uma das importantes atribuições: a fiscalização do Governo do Estado como um todo, os aspectos contraditórios e incongruentes da SESAB foram ignorados pela reportagem, prejudicando a imagem do parlamentar e impossibilitando a correta compreensão dos fatos pelo público.
Não houve o cometimento de qualquer excesso, o que restou efetivamente evidenciado nos vídeos publicados pelas redes sociais do deputado. De igual modo, ficou efetivamente comprovado que desde o mês abril foram formalizados ofícios, e-mails e mensagens junto ao secretário de saúde do estado, com claro interesse em acompanhar mais de perto das medidas adotadas na área da saúde neste período de COVID-19, como por exemplo, visitar as unidades de saúde para verificar as condições, demandas e ações viabilizadas pelo Governo do Estado.
A Bahia vive um momento delicado e os esforços devem ser concentrados no bem coletivo, independentemente de vertente político-partidária, pois em tempos de crise a união das forças é o caminho mais apropriado para uma possível solução, o que passa, sem sombra de dúvidas pela correta divulgação de imagens, notícias e reportagens, evidenciando o valoroso papel da comunicação baiana e brasileira, ao contrário, seria um veículo de informação sem utilidade pública.
A atuação parlamentar é constitucionalmente assegurada, envolve denúncias que o estado da Bahia vem recebendo, principalmente notícias de supernotificação de mortes, sumiço de corpos e outros graves indícios de superfaturamento nas compras. Para que tudo fosse apurado, o parlamentar já havia iniciado um processo para criação de CPI e requerimento para que a ALBA convoque o secretário de saúde, tudo visando esclarecer e colaborar com a verdade em relação à pandemia.
Logo, não há sequer indícios de excesso praticado pelo parlamentar, o qual exerce seu mister com compromisso, zelo e respeito a todas as instituições e aos baianos.