Quase 10 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração em maio, segundo o IBGE
Quase 10 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração em maio, segundo o IBGE
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,7 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração no mês de maio, durante a pandemia do novo coronavírus. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (24/6), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - Covid-19.
Conforme os dados divulgados, esse percentual equivale a 11,5% da população ocupada no país. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de trabalhadores sem remuneração foi maior que a média nacional, chegando a 15% e 16,8%, respectivamente. Em seguida vem a região Sudeste, com 11%; a região Centro-Oeste, com 8,2% e a região Sul, com 5,9%.
Ainda segundo o IBGE, os setores com mais afastamentos são: outros serviços (37,8%), serviço doméstico (28,9%) e alojamento e alimentação (28,5%). As atividades de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foram as menos afetadas, com 6,8% de afastados.
Já o trabalho remoto foi adotado por 8,7 milhões de trabalhadores, o que quivale a apenas 13,3% que continuou trabalhando durante o mês de maio. O estudo apontou que o home office foi mais comum entre os trabalhadores com nível superior, com 38,3%. Para quem possui o nível fundamental imcompleto, foi 0,6%; fundamental completo 1,7%; e ensino médio completo, 7,9%. O trabalho remoto também foi adotado por mais mulheres (17,9) que entre os homens (10,3).
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