Grupo de hackers expõe dados pessoais do presidente Bolsonaro, filhos e aliados

O grupo de hackers Anonymous Brasil expôs supostos dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido); de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP); e aliados, como os ministros da Educação, Abraham Weintraub, e da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, além do deputado estadual Douglas Garcia (PSL).

O vazamento de informações ocorreu na noite desta segunda-feira (1/6), por meio de links redirecionados para os documentos. Além de telefones, endereços e dados móveis sobre a família do presidente, também foram compartilhados os CPFs de Bolsonaro e dos filhos. Alguns dados vazados, como declarações de bens imobiliários, já eram públicos e estavam disponíveis para acesso no site da Justiça Eleitoral.

Após a divulgação das informações, o grupo apagou os documentos, e explicou que o Twitter iria deletar as publicações de qualquer maneira.

O deputado Douglas Garcia confirmou, através de seu perfil na rede social, a veracidade dos dados divulgados, e afirmou que fará um boletim de ocorrência na polícia. A conta do AnonymousBrasil, inclusive, foi denunciada e chegou a sair do ar. No entanto, o grupo criou um novo perfil. Nem o presidente nem os filhos se pronunciaram sobre o vazamento, até o momento.

Anonymous Brasil, de forma criminosa, acaba de divulgar todos os meus dados nas redes sociais. Para que colocar os meus familiares em risco? Para que divulgar o endereço de minha casa? Os lugares em que trabalhei? Estou indo agora mesmo na delegacia fazer um boletim de ocorrência

— Douglas Garcia (@DouglasGarcia) June 2, 2020

Somos responsáveis pelos vazamentos de Abraham Weintraub, Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Damaris e o mimado Douglas Garcia do dia 01/06/20. #Anonymous #Antifascista #BlackLivesMatter

— Anonymous Brasil (@AnonymouBr1) June 2, 2020

o Anonymous atua também em outros países. No último domingo (31/5), o grupo ressurgiu depois do início dos protestos contra a morte do americano George Floyd, homem negro que foi assassinado por um policial branco nos EUA. Desde então, os hackers tem ameaçado expor documentos pessoais de figuras políticas, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

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