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Morre ex-jogador e técnico Valdir Espinosa, aos 72 anos; relembre trajetória

Morre ex-jogador e técnico Valdir Espinosa, aos 72 anos; relembre trajetória

Por Da Redação

Morre ex-jogador e técnico Valdir Espinosa, aos 72 anos; relembre trajetória divulgação/EC Botafogo

O ex-atleta Valdir Espinosa não resistiu a problemas respiratórios após uma operação no estômago e morreu nesta quinta-feira (27/2) aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Ele havia se licenciado do cargo de gerente de futebol do Botafogo para fazer uma cirurgia.


Nascido em Porto Alegre no dia 17 de outubro de 1947, Valdir Atahualpa Ramires Espinosa deu seus primeiros passos como jogador no Grêmio em 1968. Inicialmente lateral-direito, aos poucos foi se firmando entre os titulares da equipe e teve como contemporâneos o zagueiro Ancheta, o meio-campista Tornio e os atacantes Flecha, Scota. Deixou o Tricolor gaúcho e, em 1973, desembarcou no Vitória.


No Leão da Barra, Espinosa foi comandado por Carlos Castilho (ex-goleiro e hoje nome do CT do Fluminense) e atuou tanto na lateral direita quanto na esquerda. O time baiano, que tinha os atacantes André Catimba e Osni, proporcionou o primeiro encontro dele com um de seus grandes amigos no futebol: o meia Mário Sérgio, referência no Vitória e que, posteriormente, foi comandado por Valdir Espinosa no Grêmio.


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Já como treinador conquistou títulos estaduais à frente do Ceará, em 1980, e do Londrina, em 1981. Em 1983, ele desembarcou no Grêmio com uma missão árdua: levar a equipe (que perdera o título brasileiro no ano anterior para o Flamengo) à esperada conquista da América. 


Meses depois, Valdir Espinosa levou o Grêmio ao maior título de sua história: o de campeão do Mundial Interclubes. Deixou o Olímpico no ano seguinte e teve uma passagem pelo Al Hilal, clube no qual sagrou-se campeão saudita em 1985. Contudo, em 1986 voltou ao Grêmio e conduziu a equipe a mais um título: o Campeonato Gaúcho. Em 1989, foi campeão carioca à frente do Botafogo, que vivia um jejum de 20 anos do torneio estadual. Em 2001, chegou a treinar o Vitória. 


Entre outras conquistas, em 2005, contabilizou mais façanha: levou o Brasiliense de Iranildo e Marcelinho Carioca ao título do Campeonato Candango, com uma vitória por 3 a 0 sobre o Gama. Ainda passou por Fortaleza, Ceará, Santa Cruz e chegou a ter retornos a dois clubes: Flamengo e Cerro Porteño (PAR). Porém, não repetiu os mesmos feitos. Não há informações sobre o horário e local do enterro. 


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