Defesa alega que Flávio Bolsonaro é senador, não vendedor de chocolate
Defesa alega que Flávio Bolsonaro é senador, não vendedor de chocolate
Depois de conseguir que o STF suspendesse por quatro meses a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre o suposto esquema de corrupção no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, o advogado Frederick Wassef vê agora a apuração do caso avançar. Na última quarta-feira (18/12), uma operação de busca e apreensão em 24 endereços ligados ao senador e seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, coletou informações para averiguar lavagem e desvio de dinheiro.
"Uma coisa eu sei: meu cliente jamais praticou esquema de 'rachadinha'", diz Wassef, referindo-se ao método criminoso em que parlamentares ficam com parte do dinheiro de seus assessores de gabinete. "Então, como eu sei que não houve crime, não tenho motivos para me preocupar".
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"O senador não tem a ver com assessores, funcionários, não tem conhecimento do que eles fizeram ou deixaram de fazer. Não sabe nada de datas, absolutamente nada. O senador é um parlamentar que viaja, que trabalha, que luta pelo Brasil. Ele não sabe nem das contas dele, da movimentação, dos funcionários, de gerentes, quem cuida da conta.. ele não vai ter esses detalhes porque ele não é vendedor de chocolates, ele é parlamentar que tem uma empresa e uma vida empresarial paralela. Não tem nada a ver com movimentação de ex-assessores", completou a defesa do senador.
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