Agressão sofrida por apoiadora de Bolsonaro não foi homofobia, diz delegada
Agressão sofrida por apoiadora de Bolsonaro não foi homofobia, diz delegada
A versão apresentada pela youtuber Flavia Caroline de Andrade Eller e sua namorada, Suellen Silva dos Santos, sobre a agressão sofrida por Karol Eller no último domingo (15/12) foi contestada por quatro funcionários do quiosque onde o caso aconteceu. As informações são da Veja.
Em depoimento à delegada responsável pela investigação, Adriana Belém, titular da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), os três atendentes e o proprietário estavam no estabelecimento no momento do crime. O grupo corroborou o depoimento de Alexandre Silva, que alegou que Karol estava manuseando a arma da namorada policial e que voltou do banheiro transtornada.
Segundo os testemunhos, a youtuber e a namorada estavam bebendo em uma mesa com Alexandre e um casal de amigos, quando Karol foi ao banheiro e, na volta, iniciou a briga com Alexandre. “Todos dizem que ela teve um acesso de ciúmes e as imagens das câmeras de segurança confirmam isso. Os funcionários são unânimes ao dizer que Alexandre não foi homofóbico”, disse Belém.
Os depoimentos informam ainda que Alexandre foi embora de carro depois que o amigo apartou a briga. A influenciadora digital, cambaleante, teria tentado segui-lo e caído duas vezes no chão. Belém afirmou que irá encaminha-la novamente ao IML para que o perito avalie se os ferimentos em seu rosto podem ter sido resultado de queda.
Karol, Suelen, Alexandre e o casal de amigos que o acompanhavam devem prestar novos depoimentos na semana que vem. Segundo Belém, Alexandre deve responder pelo crime de lesão corporal, mas não por injúria por preconceito. Já Karol e Suellen devem ser indiciadas por denunciação caluniosa e porte ilegal de armas, uma vez que a pistola que a youtuber manuseava era da namorada policial, lotada na 11ª DP. “É triste ver uma causa tão importante como a luta contra a homofobia ser banalizada dessa forma”, concluiu Belém.
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