História de primeira Relações Públicas com Down no Brasil será contada em documentário
História de primeira Relações Públicas com Down no Brasil será contada em documentário
Determinada com os estudos e sempre incentivada pela família, a mineira Luísa Camagos, 25, nunca deixou as limitações do dia a dia virarem barreira na sua vida. Ela se tornou a primeira pessoa com síndrome de Down a formar-se em Relações Públicas no Brasil, conforme atesta o Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas de Minas Gerais.
Em junho deste ano, Luísa concluiu os estudos e defendeu o Trabalho de Conclusão (TCC) ?Comunicação nas Organizações?, que abordou a comunicação interna e externa nas organizações do 3º setor. ?Nunca pensei em desistir. Sempre batalhei e minha família foi meu porto seguro?, conta a mineira, alegre, ao relembrar os momentos difíceis na rotina que vivenciou para conciliar terapias e faculdade, atividades que ela fazia nos três turnos do dia.
A sua colação de grau foi no dia 13 de agosto, momento em que a família se reuniu para celebrar a conquista da jovem.
Dona de um entusiasmo e força de vontade notáveis, Luísa está determinada a incentivar outras pessoas com deficiências a lutar pelos seus sonhos. Para isso, ela usa o seu perfil no Instagram @lusrcamargos como espaço de motivação.
?A Luísa quer abrir portas. A missão dela aqui na Terra é muito bonita. Ela veio com Down para se superar e incentivar outras pessoas?, relata, emocionada, a irmã mais velha, Alice Camargos.
O objetivo de Luísa vai além do âmbito profissional que a graduação lhe proporcionou. Apesar de ainda não estar empregada formalmente na área, ela dá palestras e conta com a sua superação para estimular outras famílias a acreditarem nas pessoas com síndrome de Down.
Documentário
A superação de Luísa vai ser contada por meio de um minidocumentário que está em produção em Minas Gerais. O material deve ser disponibilizado em outubro deste ano, na internet e nas redes sociais.
?É um documentário curto, mas emocionante. Ficou lindo! Quanto mais pessoas assistirem é melhor para a visibilidade da síndrome e para inspirar outras pessoas?, afirma, orgulhosa, a irmã Alice.
O trailer do minidocumentário pode ser visto aqui: https://www.instagram.com/p/B1tthPiHqDV/
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