"Ajuda do G7 à Amazônia é bem-vinda", afirma ministro do Meio Ambiente
"Ajuda do G7 à Amazônia é bem-vinda", afirma ministro do Meio Ambiente
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse nesta segunda-feira (26/8) que a ajuda prometida pelo G7 aos países afetados pelos incêndios na região amazônica será bem-vinda. Salles ressaltou que os recursos serão utilizados segundo critérios estipulados pelo Brasil.
?Quem vai decidir como usar recursos para o Brasil é o povo brasileiro e o governo brasileiro. De qualquer forma, a ajuda é sempre bem-vinda?, disse em evento promovido pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi). Os países do G7 concordaram nesta segunda-feira em liberar US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) para ajudar a conter as queimadas na Amazônia, sendo a maior parte do dinheiro para o envio de aeronaves de combate a incêndios florestais.
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O ministro Ricardo Salles pediu ainda aos países desenvolvidos e ao G7 o pagamento de US$ 2,5 bilhões referentes ao mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). ?Queria lembrar que, desde 2005, o Brasil tem cerca de 250 milhões de toneladas de gás carbônico MDL, mecanismo de desenvolvimento limpo, para receber. Isso gera mais ou menos uma receita de US$ 2,5 bilhões?, destacou.
?Essa é uma medida que nós instigamos, pedimos para que os países desenvolvidos, inclusive o G7, nos ajude a finalmente quitar essa fatura do Protocolo de Quioto, esse crédito que o Brasil tem de US$ 2,5 bilhões, que seria também muito bem-vindo para nós?, acrescentou.
Chefes de Estado e governo do G7 que participaram de 45ª conferência de cúpula do bloco acordaram sobre o envio de ajuda aos países afetados pelos incêndios na região amazônica "o mais rápido possível", declarou no último domingo (25/8) o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.
O francês acrescentou que os líderes das maiores potências econômicas avançadas estão se aproximando de um consenso sobre como ajudar a extinguir o fogo e reparar os danos resultantes. Trata-se de encontrar os mecanismos apropriados, tanto técnicos quanto financeiros, acrescentou, e "tudo depende dos países da Amazônia".
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