Na Marcha por Jesus, Bolsonaro volta a defender decretos de armas

21/06/2019 14h52Atualizado em: 21/06/2019 14h52

Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou na tarde de quinta-feira (19/6), na Marcha por Jesus, na zona norte de São Paulo, que buscará apoio para fazer valer as novas regras para armas. E que, assim como é procurado por parlamentares que querem ver suas demandas atendidas, vai atrás de deputados e senadores defender seu projeto.

Por 47 votos a 28, o plenário do Senado decidiu na terça-feira (18) derrubar os decretos de Bolsonaro (PSL) que flexibilizam o porte e a posse de armas no Brasil.

?Vou agora entrar em contato com os homens do campo?, prosseguiu.

A decisão do Senado ainda tem que passar pela Câmara, e os decretos valem até que a Casa vote. O tema deverá tramitar em regime de urgência, indo direto para o plenário. Não há, porém, prazo para a votação.

Se o texto também for derrotado pelos deputados, o governo cogita recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) por entender que o PDL (projeto de decreto legislativo), votado nesta terça para sustar os decretos, é inconstitucional por interferir no mérito da norma editada pelo Executivo.

Bolsonaro aproveitou para defender também outras inciativas polêmicas de seu governo. Ele voltou a exaltar iniciativas para acabar com o que chamou de indústria de multas do Ibama.

?Como estamos tirando das costas de vocês a multagem eletrônica. Quem tem prazer em dirigir no Brasil? É multa em cima de multa?, afirmou, em referência ao projeto que flexibiliza normas de trânsito.

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