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Whatsapp limita envio de mensagens; especialistas avaliam com cautela

Whatsapp limita envio de mensagens; especialistas avaliam com cautela

Por Da Redação

Whatsapp limita envio de mensagens; especialistas avaliam com cautelaAgência Brasil

O WhatsApp anunciou a limitação do encaminhamento de mensagens para até cinco grupos de conversa (chats). Segundo a empresa, tal medida teve como objetivo reforçar o caráter da plataforma como espaço de trocas de mensagens privadas. A decisão foi uma reação para lidar com o que a companhia chamou de ?questão do conteúdo viral?, ou seja, a difusão massiva de informações por pessoas e grupos.


?O WhatsApp avaliou com cuidado essa teste [de limite de encaminhamento] e ouviu o feedback dos usuários durante o período de seis meses. O limite de encaminhamento reduziu significantemente o encaminhamento de mensagens no mundo todo. Começando hoje, todos os usuários da última versão do WhatsApp podem encaminhar apenas cinco mensagens por vez, o que vai ajudar a manter o WhatsApp focado em mensagens privadas com contatos próximos?, informou a empresa por meio de nota na segunda-feira (21/1).


O aplicativo entrou na mira de questionamentos em vários locais do mundo como espaço de disseminação de desinformação, conteúdos também chamados popularmente de ?fake news? (no termo utilizado na língua inglesa). Na Índia, mensagens falsas reproduzidas em massa foram identificadas como fatores de estímulo a linchamentos de pessoas no ano passado. Em razão desse caso, o WhatsApp instituiu no país no ano passado este limite de cinco destinatários como um teste.


No Brasil, a plataforma também foi questionada pelo papel nas eleições de 2018 em razão da grande circulação de conteúdos falsos. A missão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) classificou o fenômeno da desinformação no pleito eleitoral como sem precedente.


Para especialistas, a medida pode ajudar a conter a circulação de conteúdos enganosos, mas ainda é preciso avaliar se terá eficácia na prática para impactar a quantidade de desinformação enviada.


A diretora da agência de checagem de fatos Lupa, Cristina Tardáguila, vê com cautela os impactos da decisão. ?A gente precisa acompanhar. Vamos ver como vai ser a implementação. Observar se será mesmo o Brasil ao mesmo tempo, todos os telefones ao mesmo tempo ou alguma coisa escalonada para ver se não teremos algum tipo de desequilíbrio?, disse.


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