PL que aumenta contribuição de servidores baianos é criticado por Neto e sindicatos

O Governo do Estado anunciou, na quinta-feira (29/11), que enviou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) o projeto de lei que prevê o aumento da alíquota da contribuição da Previdência Estadual de 12% para 14%.

De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom), “o peso dos gastos com aposentadoria dos servidores nas contas públicas da Bahia impôs a necessidade de majorar a alíquota de contribuição dos servidores”.

O governador Rui Costa (PT) havia comentado falado sobre o projeto 10 dias antes, durante reunião com a bancada governista na Casa Legislativa. Na oportunidade, ele argumentou que esta é a única alternativa para enfrentar o déficit do setor, que já ultrapassou os R$ 3 bilhões e é considerado impagável pelo governo. A ação já repercutiu.

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A APLB-Sindicato, o Sinpojud, o SindSefaz, o SindSaúde e outras entidades sindicais reprovaram a decisão de Rui. De acordo com nota dos órgãos publicada nas redes sociais, “a proposta impõe queda no poder aquisitivo desses trabalhadores, já penalizados por salários defasados há mais de quatro anos anos”.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), criticou a resolução do petista durante coletiva nesta sexta-feira (30/11). “Ele maquiou, durante a campanha, a grave situação fiscal vivida no estado. Agora diz que a situação é dificílima, mas não disse isso durante a campanha. Ele não disse que iria fazer uma reforma da previdência aqui, inclusive aumentando a alíquota dos servidores. Vi discursos do governador Rui Costa, junto com seu grupo político, ao longo da campanha, percorrendo a Bahia criticando os deputados que haviam defendido a reforma da previdência em Brasília e agora ele rasga o que disse. Está sendo perverso com os servidores públicos”, atacou.

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