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Polícia é acionada após manifestantes ocuparem canteiro do BRT

Polícia é acionada após manifestantes ocuparem canteiro do BRT

Por Da Redação

Polícia é acionada após manifestantes ocuparem canteiro do BRTfacebook Movimento Não ao BRT

Um grupo, com cerca de 30 pessoas, realiza mais um protesto na manhã desta quarta-feira (6/6), contra o BRT de Salvador. O ato é liderado pelo “Movimento Não ao BRT” e acontece no canteiro de obras do modal, na avenida Juracy Magalhães Jr, na altura do Hospital Aliança.


Por conta da situação, o Consórcio BRT acionou a polícia para que o canteiro de obras seja desocupado. Segundo nota encaminhada à imprensa pelo Consórcio, “a invasão foi patrocinada por lideranças locais e nacionais do PSOL, numa atitude que demonstra o caráter partidário e eleitoreiro da ação, que não é pacífica ou democrática, já que se trata de ocupação irregular de uma área pública em obras”.


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Os manifestantes pedem a interrupção das obras e a discussão de alternativas para a mobilidade urbana da capital baiana. Eles ocupam a área interna das obras (cercada por tapumes) desde as 8h e prometem permanecer no local  durante todo o dia.


Confira a nota da Prefeitura sobre a situação: 


“Consórcio BRT acionou a polícia para que o canteiro de obras, invadido na manhã de hoje por militantes políticos travestidos de ambientalistas e pré-candidatos a cargos eleitorais, seja desocupado. A PM, inclusive, já está no local. A invasão foi patrocinada por lideranças locais e nacionais do PSOL, numa atitude que demonstra o caráter partidário e eleitoreiro da ação, que não é pacífica ou democrática, já que se trata de ocupação irregular de uma área pública em obras.


Há algumas semanas que grupos pequenos, de no máximo 30 pessoas, liderados e estimulados por políticos como deputados federais, estaduais e vereadores de partidos contrários à atual administração municipal, tentam tumultuar as obras do BRT, com a tentativa de criar factoides e disseminar “fake news” sobre o projeto, que vai transformar a mobilidade, a infraestrutura e o transporte público na área mais movimentada da cidade.


Esses protestos envolvem atos de vandalismo, o que não é condizente com a democracia. Desde 2013 que a Prefeitura tem debatido com a sociedade o projeto do BRT, que é um desejo e uma necessidade das 340 mil pessoas que utilizam diariamente o transporte público nas avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e ACM e que serão diretamente beneficiadas pelo novo modal. Isso sem falar nos moradores dos bairros populosos em volta dessas avenidas, como Santa Cruz, Vale das Pedrinhas e Nordeste de Amaralina, que defendem a necessidade do BRT pois almejam um transporte público com mais qualidade.


Mesmo após o início das obras, o projeto do BRT, que passou por várias audiências públicas e está de acordo com as normas ambientais, a Prefeitura segue debatendo o tema, em reuniões realizadas em associações e nas comunidades e também no Ministério Público Estadual. A atual gestão segue aberta ao debate sadio e despartidarizado, da mesma forma em que tem plena convicção de que o projeto do BRT vai resultar em mais qualidade de vida para a população”.


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