Resposta: ex-empresário que quebrou elevador na Pituba diz que sofre de “transtornos”
Resposta: ex-empresário que quebrou elevador na Pituba diz que sofre de “transtornos”
Por meio de nota, o ex-empresário Daniel Jesus de Almeida – acusado de depredar patrimônio particular (elevador) tumulto no condomínio em que mora, no bairro da Pituba, em Salvador, além de portar ilegalmente uma arma e desacatar uma autoridade – prestou esclarecimentos sobre os fatos dos últimos dias 7 e 12 de maio. Na ocasião, ele chegou a ser detido, mas liberado após audiência de custódia.
No texto, o condômino afirma que está tomando “as devidas providências juntamente com o seu departamento jurídico para obter direito de resposta e indenizações por danos morais, por sua vida ter sido exposta de forma irresponsável e inconsequente, trazendo danos psicológicos, financeiros e pessoais a ele e seus familiares”
Além disso, Daniel afirma ter sintomas compatíveis com transtornos psiquiátricos, como depressão ansiedade e obsessivo compulsivo. Está, inclusive, em tratamento e acompanhamento semanal psicológico (veja aqui o atestado do Hospital Juliano Moreira).
Ainda de acordo com a nota de resposta, Daniel relata que à 0h40 do dia 7, ao retornar para sua residência, no Condomínio Mirante do Atlântico (Nordeste de Amaralina), “ficou preso no interior do elevador, por quase uma hora, juntamente com sua namorada”. Durante este período, por diversas vezes, teria solicitado socorro ao porteiro, acionando o alarme e interfone. Sem sucesso, o casal entrou em contato com os pais do condômino, que prestaram “socorro de imediato”.
A situação teria levado o ex-empresário a ter um ataque de fobia, o que ocasionou também falta de ar. “Ao sair do elevador usando a força física, se machucou (sic) gravemente perdendo muito sangue. Fato este, registrado pelo receituário de atendimento e atestado médico […]. Este acontecimento gerou um Boletim de Ocorrência, por crime de Omissão de Socorro, na 16ª Delegacia Territorial – Pituba”.
CORPO DE DELITO
No dia 9 de maio foi realizado exame de Corpo de Delito no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues. Já no dia 12, Daniel diz que, “ao chegar no único portão de entrada de veículo do Condomínio, buzinou diversas vezes, por volta das 23:50h, e por morar em um local deserto e perigoso, ficou receoso de esperar do lado de fora, por muito tempo. Ao encostar o carro no gradil do portão, o mesmo saiu do trilho e caiu sobre seu veículo, que ficou danificado. E ao entrar no prédio, questionou o porteiro o por quê da demora! Foi surpreendido com a voz de prisão de policiais da Polícia Militar que chegaram ao local, imediatamente”.
Em seguida, o morador se identificou como “Bacharel de Direito” e solicitou o mandado de prisão. Como houve negativa, de acordo com Daniel, ele subiu para seu apartamento. Após cerca de dez minutos, “o condômino foi mais uma vez surpreendido com a presença dos policiais esmurrando sua porta, e ele se recusou a dar acesso a seu imóvel. Já que os mesmos não possuíam nenhum documento oficial e nem ele, o proprietário, tinha autorizado a entrada. Em seguida, os policiais invadiram a sua residência pela porta de serviço, que foi forçada resultando em danificações e arrombamento”.
Segundo a nota de resposta, Daniel foi atingido por um tiro de borracha, perto da virilha. Registrou o ocorrido da Corregedoria da Polícia Militar. Depois, os policiais encontraram munições, o que levou o bacharel a ser detido e conduzido para a Central de Flagrantes. Ele salienta que possui porte e certificado de registro.
‘DESAFETO’ COM SÍNDICO
Por fim, Daniel reforça que esteve por duas vezes na portaria, “na tentativa de ter acesso ao Livro de Ocorrência do prédio, e não obteve êxito. Sendo informado mais uma vez, verbalmente, que estava em poder do Síndico. Sendo este desafeto do condômino em questão, desde 2013”.
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