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Salvador registra aumento no índice de infestação do Aedes aegypti, aponta levantamento

Salvador registra aumento no índice de infestação do Aedes aegypti, aponta levantamento

Por Da Redação

Salvador registra aumento no índice de infestação do Aedes aegypti, aponta levantamentoIlustrativa/EBC

O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 9 e 13 de abril deste ano, apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) em Salvador passou de 1,8% (janeiro/2018) para 2,7%. Ou seja, a cada 100 imóveis visitados, aproximadamente três apresentaram focos do mosquito. O estudo revelou, ainda, que os depósitos preferenciais estão dentro dos domicílios como baldes, tonéis e outros recipientes utilizados para armazenamento de água.


O LIRAa também apontou que o número de áreas com alto risco para epidemia das doenças transmitidas pelo Aedes no município passou de 10 para 14 bairros. A localidade de Fazenda Coutos (10,1%) foi a que expôs o maior índice de infestação. Por outro lado, o bairro de Brotas com 0,7%, apresentou o menor indicador da cidade, o que significa dizer que possui baixo risco de uma epidemia das patologias nessa região da capital.


De acordo com a subgerente das Arboviroses (doenças transmitidas por insetos) do Centro de Controle de Zoonoses – CCZ, Isolina Miguez, as condições climáticas apresentadas nesse período do ano é um dos fatores que contribuem para a proliferação do mosquito, assim como o armazenamento de água em depósitos a nível de solo, onde são encontrados mais focos do mosquito.


Para o enfrentamento das arboviroses, a prefeitura retomará os “faxinaços”, em maio, por toda a cidade, com o objetivo de eliminar focos e criadouros dos vetores.


Doenças


Apesar do aumento da infestação, Salvador tem apresentado queda acentuada no número de casos confirmados de dengue, zika vírus e chikungunya. Entre janeiro e abril deste ano, 704 casos de dengue foram notificados contra os 1.075 do mesmo período do ano passado. Em relação à zika, o registro foi quase quatro vezes menor, com 36 suspeitas de infectados até abril contra 135 no ano anterior. Já a chikugunya, são 29 ocorrências sob suspeita conta 118 notificações nos primeiros quatro meses do ano passado.


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*Publicada originalmente às 17h24 (16/5)


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