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AEROPORTO: Após um ano de concessão, administradora garante início de reforma para abril

AEROPORTO: Após um ano de concessão, administradora garante início de reforma para abril

Por Cris Almeida

AEROPORTO: Após um ano de concessão, administradora garante início de reforma para abrilReprodução

Em março de 2018 completou um ano desde que a concessionária Vinci Airports venceu a licitação que lhe dava o direito de administrar o Aeroporto Internacional de Salvador – Dep. Luís Eduardo Magalhães. Para os passageiros, de lá para cá pouca coisa mudou. O terminal continua com aparência de ‘eterna reforma’: madeiras bloqueando escadas, pouco conforto, elevadores em más estados, entre outras queixas registradas pelos usuários.


Mas a partir deste mês a situação do terceiro pior aeroporto do país, de acordo com pesquisa divulgada pelo Ministério dos Transporte no início deste ano, deve mudar. Isto porque a concessionária garantiu o início das obras de expansão e modernização do terminal para abril.


“Seguindo o contrato de concessão, as obras de melhoria e expansão do aeroporto serão divididas em duas fases (1B e 1C), que se estenderão pelos próximos quatro anos. As obras da primeira etapa (1B), cujo início está previsto ainda este mês, deve ser concluída em outubro de 2019. A fase seguinte (1C) tem previsão de conclusão para outubro de 2021”, adianta a assessoria da administradora.


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Para Erivaldo Lopes, de 34 anos, o que mais faz falta é o conforto. “Muita gente viaja entre a noite e a madrugada e, diferente do que eu vejo em outros aeroportos, as cadeiras aqui são muito desconfortáveis. Eles deviam pensar mais nisso, porque nesse ano eu não consegui identificar nenhuma mudança”, desabafa o porteiro, que é natural de Salvador.


E a queixa de Erivaldo faz sentido. Apesar de ter vencido o leilão há pouco mais de um ano, a concessionária só assumiu a nova função em janeiro deste ano. Nesses três meses à frente do terminal, a Vinci Airports deu prioridade à aceleração de obras emergenciais de caráter preventivo, que incluem manutenção no sistema de ar condicionado, melhorias nos banheiros e fraldários, nova sinalização/comunicação visual nas áreas internas e externas do aeroporto, qualificação da iluminação do terminal, manutenção e melhorias na pavimentação e sinalização horizontal, cercamento e segurança do entorno da aeródromo, correções de fissuras, infiltrações e desgastes de paredes, pisos e forros do terminal.


Rosane Andrade, de 25 anos, que está pela segunda vez em Salvador, vinda de Recife, classifica a estrutura do terminal como “eterna reforma”. “Parece que está sempre apertado e que a estrutura não é suficiente para suportar tanta gente indo e vindo”, conta. Paralelo às expectativas, no anteprojeto está previsto a expansão da área do terminal de passageiros, como pontua a bibliotecária.


Genilson Andrade, de 31, contou que já passou até “aperto” no terminal. “A sinalização era muito precária. Quase perdi um voo porque não sabia bem para onde ir depois do check-in”. A eventual passagem do empresário pelo terminal, porém, foi suficiente para notar algumas melhorias já implantadas. “Os banheiros já estão bem melhores, a iluminação e o espaço de alimentação também”, completou.


As empreiteiras responsáveis pela execução das obras da Fase 1B são: Teixeira Duarte Engenharia e Construções S.A, Alves Ribeiro S.A. do Brasil e O Engenharia LTDA. Esta primeira fase já foi aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Mas a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) também precisa dar o aval. Ao Aratu Online, o órgão informou que a viabilidade do projeto ainda será analisada pela área técnica, mas não informou o prazo para a liberação das obras.


A Vinci Airports é considerada, mundialmente uma das cinco principais empresas de aeroportos, gerencia o desenvolvimento e as operações de 37 aeroportos localizados na França, em Portugal, na Sérvia, no Camboja, no Japão, na República Dominicana, no Chile e Brasil.


Bloqueio da escada rolante da sobreloja do terminal


Escada rolante bloqueada para acesso


Elevador social


Guichês isolados com madeira


Histórico ruim


Em novembro do ano passado, o terminal internacional ficou às escuras após um apagão que durou, aproximadamente, dez minutos. O ocorrido deixou passageiros assustados e paralisados a espera do restabelecimento de energia elétrica. A situação se repetiu no final de janeiro deste ano, quando um gerador sofreu falha no funcionamento, deixando o terminal às escuras novamente, em menos de três meses.


À época, a Vinci se pronunciou informando que trocas de equipamentos também faz parte do contrato de concessão.


Outro episódio problemático relacionado à estrutura do aeroporto foi a queda de parte do teto com área de aproximadamente 10 metros quadrados no mês passado. Dois funcionários ficaram feridos durante o ocorrido. Todos os casos foram investigados pela Anac.


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*Publicada originalmente às 10h25 (6/4)


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