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CAVALO MARINHO I: Marinha aponta negligência e imprudência como causas do acidente

CAVALO MARINHO I: Marinha aponta negligência e imprudência como causas do acidente

Por Juana Castro

CAVALO MARINHO I: Marinha aponta negligência e imprudência como causas do acidenteJuana Castro/Aratu Online

O Laudo da Marinha do Brasil, apresentado à imprensa na manhã desta terça-feira (23/1), na sede do Comando do 2º Distrito Naval, apontou que o proprietário e o engenheiro responsável pela Cavalo Marinho I, além do comandante da embarcação, foram os responsáveis pelo acidente que deixou 19 mortos e dezenas de feridos em 24 de agosto do ano passado, na Baia de Todos os Santos.


Segundo o Capitão dos Portos da Bahia, Leonardo Andrade da Silva Reis, engenheiro e proprietários foram negligentes ao permitir que a embarcação continuasse a funcionar sem as condições ideais. A investigação concluiu que a Cavalo Marinho I ?não cumpria os critérios mínimos de estabilidade?.


Ele explicou que pesos de cimento e concreto foram utilizados para tentar aumentar a estabilidade da embarcação, mas, por não terem sido aplicados da forma correta e terem ficado soltos, tiveram efeito contrário. A Cavalo Marinho I passou por vistoria no dia 20 de abril do ano passado, quase quatro meses antes do acidente e, de acordo com a Marinha, o material foi colocado na embarcação depois disso.


CAVALO MARINHO I: Laudo da Marinha aponta negligência e imprudência como causas do acidente

Foto: Divulgação SSP-BA


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Ainda de acordo com Reis, o comandante foi imprudente ao expor passageiros e tripulação a uma travessia sob as péssimas condições climáticas que atingiram a região naquele fatídico dia. ?A causa do acidente foi a somatória dos fatores. Não dá pra dizer o que poderia ser evitado caso algum deles não ocorresse?.


As punições para os envolvidos podem ir desde uma advertência, passando por interdição para o exercício da função dos envolvidos, cancelamento da matrícula profissional e até multas. O inquérito será encaminhado ainda nesta terça para o Tribunal Marítimo, com sede no Rio de Janeiro.


É importante ressaltar que a Marinha não tem o poder de polícia, ou seja, não pode condenar ou prender qualquer um dos envolvidos. Uma investigação paralela, comandada pela Polícia Civil, será a responsável por criminalizar ou não aqueles que, supostamente, tiveram participação nesta tragédia. O laudo da Marinha será utilizado pela polícia como uma das partes de investigação.


Confira mais informações na live produzida pela repórter do Aratu Online, Juana Castro:



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*Publicada originalmente às 10h51


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