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ELEIÇÕES 2018: Confira as previsões para governador da Bahia e presidente da República

ELEIÇÕES 2018: Confira as previsões para governador da Bahia e presidente da República

Por Cris Almeida

ELEIÇÕES 2018: Confira as previsões para governador da Bahia e presidente da RepúblicaReprodução

O ano de 2018 nem bem chegou e já se configura como o “ano das eleições”. Isto porque o quadro de governantes vai mudar novamente: desta vez serão escolhidos deputados estaduais, federais, senadores, governadores estaduais e o novo presidente da República. Alguns nomes já foram especulados em 2017, mas o cenário só vai começar a se desenhar ao longo dos meses. Por enquanto, a política está em clima de convenções partidárias que vão homologar as futuras candidaturas que se enfrentarão.


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Enquanto o período eleitoral não chega, muitas articulações devem acontecer, principalmente para arrumar a composição das chapas. O Aratu Online mostra a previsão do que deve ser a corrida para os Palácios de Ondina e da Alvorada. Confira!


GOVERNO DO ESTADO 


Como era de se esperar, o Partido dos Trabalhadores e o Democratas dominam as intenções de voto pré-campanha com vistas no governo do Estado. No cenário pré-campanha estão, como concorrentes: o atual governador, Rui Costa (PT); o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM); Fábio Nogueira (PSOL) e Rogério Tadeu DaLuz (PRTB).


Rui é o pré-candidato natural do PT à reeleição, apesar das especulações que colocaram o ex-governador Jaques Wagner (PT) como possível detentor da vaga — este já manifestou pré-candidatura ao Senado. A ideia é que o petista tente renovar mais quatro anos do seu mandato, já que os assuntos ligados ao PT nacional não atingiram a sua imagem de administrador. Rui deve tentar buscar o eleitor pela avaliação do primeiro mandato e a continuidade petista no poder. O governador tem como seu principal aliado para o pleito o senador Otto Alencar (PSD).


 Na contramão está ACM Neto (DEM). Até então não se colocou oficialmente como pré-candidato, mas não descarta a possibilidade de concorrer na disputa pelo Palácio de Ondina. Na última pesquisa da Paraná Pesquisa encomendada por uma emissora de televisão da capital, apareceu como líder. O democrata deve usar a prefeitura de Salvador como sua vitrine para assumir o lugar que também um dia foi do seu avô. Em 2016 foi reeleito à prefeitura com 73,99% das intenções de votos.


O PSOL só deve decidir quem será o seu candidato ao Governo Estadual do partido nos próximos meses, mas há uma tendência da sigla de lançar o nome de Fábio Nogueira. O político tentou o Executivo soteropolitano em 2016 e obteve pouco mais de 13.747 votos ou 1,04% do eleitorado da Capital.


Apesar de não ter movimentação clara como pré-candidato, um nome lembrado é o de Rogério Tadeu Da Luz (PRTB).  Em 2002, candidato a governador, fez sucesso ao aparecer de costas para as câmeras. Em 2004 concorreu à prefeitura de Salvador, como em 2016, e em 2008 foi candidato a vereador. Apesar de não obter êxito, sempre é figura lembrada nas campanhas eleitorais.


A Rede Sustentabilidade ainda não confirmou se lançará candidatura. Há uma tendência de que isso aconteça, mas o martelo só deve ser batido.


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


Para presidência da República, os nomes já cotados são: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), Jair Bolsonaro (PSC), Geraldo Alckmin (PSDB) — que deve ganhar espaço após a abertura de caminho por parte do prefeito de São Paulo, João Dória, do mesmo partido –, Marina Silva (PV) e Ciro Gomes (PDT).


O ex-presidente Lula aparece como líder das pesquisas eleitorais mais recentes, mas ainda tem várias barreiras pela frente. A primeira delas é a Lava-Jato. Para se candidatar à corrida pelo Palácio da Alvorada, Lula não pode ser condenado em segunda instância no “Caso Tríplex”, o que o tornaria ficha suja. O segundo desafio é político: em 2005, o líder maior do partido conseguiu se descolar do escândalo do mensalão, mas ainda precisa cuidar da imagem após a crise na Lava-Jato. Prova disso é que, apesar de conservar pouco mais dos 20% de intenção de voto em qualquer cenário, sua rejeição supera 50% — segundo dados do Datafolha.


Um nome novo que surge na disputa é o de Manuela D’Ávila, que inclusive tem recebido o apoio de Lula. Manuela é deputada estadual pelo Rio Grande do Sul desde 2015. Antes disso, a candidata cumpriu dois mandatos consecutivos como deputada federal pelo estado e foi líder do partido na Câmara. D’Ávila é a terceira candidata que o partido lança desde sua fundação.


Quem concorre pela primeira vez também é o deputado federal Jair Bolsonaro. O parlamentar aparece em segundo lugar na pesquisa que consolidou Lula como líder. Em um cenário onde o ex-presidente não está na disputa, Bolsonaro lidera com 21%, seguido de Marina (16%) e Ciro Gomes (12%).


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