QUEBRANDO TUDO: Briga termina em pancadaria dentro de escola na Bahia; “Todo mundo apanhou”, diz mãe

Do Simões Filho Online, parceiro do Aratu Online

Uma briga generalizada no Colégio Estadual Reitor Miguel Calmon, localizado na Rua General Labatut, bairro Ponto Parada, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, terminou em pancadaria. O incidente foi tão grave que objetos acabaram sendo quebrados e alunos foram conduzidos à Delegacia.

Tudo aconteceu na manhã de quinta-feira (22/11). “A direção da escola perdeu o controle, isso já vem acontecendo durante todo ano letivo e chegou a extremo”, relata a mãe de um aluno, que pediu para não ser identificada. Segundo ela, marginais estão transitando dentro da unidade fazendo uso e comercializado drogas, levando a violência para dentro do colégio. ?Alunos e funcionários estão sendo ameaçados e correndo perigo”, alerta.

Os alunos contaram que o tumulto começou por volta das 10h, no intervalo entre as duas últimas aulas da manhã. A briga foi por causa da fila da merenda, no momento em que dois jovens tentaram entrar na frente de um estudante, que não permitiu, iniciando a intensa discussão, seguida de socos e pontapés.

Amigos deles aumentaram ainda mais a briga, inclusive com jovens que não estudam na unidade de ensino. ?Todo mundo apanhou, até meninas que estavam na fila. Nem a diretora e a vice diretora escaparam ao tentar separar a briga?, disse ainda a mãe de um dos estudantes.

Os responsáveis pela escola não conseguiram conter a briga e recorreram ao reforço do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO), da 22ª Companhia Independente da Polícia Militar, para controlar a situação.

Em nota, a PM informou que de imediato as guarnições do centro deslocaram para o local e constatou a veracidade dos fatos. Dois alunos, identificados pelas iniciais C.N.S e T.S.S, foram conduzidos à 22ª Delegacia Territorial, que fica a alguns metros da unidade educacional.

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UNIDADE

A escola vai completar 39 anos. Fundada em 1979, teve grande importância para o desenvolvimento econômico da região metropolitana, fornecendo profissionais da área de mecânica e eletrotécnica.

O colégio atendia a demanda de estudantes de Simões Filho e também de outros municípios como Candeias, Camaçari, Lauro de Freitas, e da própria capital Salvador, se destacando como o principal formador de mão de obra industrial qualificada.

Uma funcionária, que tem medo de ser identificada, conta que já existe um histórico de problemas com os alunos e pessoas que não estudam na unidade.