ABSURDO: Criança é abandonada em casa em Alagoinhas e PM faz resgate pela varanda

29/10/2017 18h10Atualizado em: 29/10/2017 18h14

Reprodução

Do Alta Pressão Online, parceiro do Aratu Online

A ação de policiais do 4º Batalhão da PM de Alagoinhas, centro Norte baiano, acabou com a angústia de uma criança de um ano e 11 meses, deixada sozinha, trancada dentro de um apartamento, durante quase três horas, na noite deste sábado(28/10).

O choro forte da criança chamou a atenção dos vizinhos que acionaram os militares. Sem saber o que estava provocando o choro e depois de ninguém atender os chamados pela porta do apartamento, no primeiro andar do prédio, os policiais, também incomodados pelo choro da criança ouvido do meio da rua, resolveram acessar o local por uma escada de madeira empresada por um morador.

Ao chegar, os policiais encontraram o menino circulando pela casa, desesperado e à procura dos responsáveis, aparentando estar com fome e sede. Dentro da casa, nenhum responsável foi encontrado e, pelo fato da porta de entrada estar trancada e sem a chave, o resgate teve que ser feito pela própria escada. Ao ser resgatado, o menino retomou a calma, recebendo o carinho dos policiais militares.

Uma vizinha acolheu a criança trocando a fralda e fornecendo alimentação e água, enquanto os policiais aguardavam a chegada de representantes do Conselho Tutelar.

A mãe Fabiana Menezes, 24 anos, chegou ao local minutos depois do resgate da PM, alegando ter deixado o filho dormindo, enquanto ia à casa de um parente em um outro bairro. A informação dela não é suficiente para livrá-la do provável indiciamento por abandono de incapaz, de acordo com os militares que companhavam a ocorrência.

Inconformados com a ocorrência, alguns vizinhos, em voz alta, manifestavam sua indignação e xingavam a mãe, mas os agentes mantiveram a segurança o tempo inteiro.

Fabiana e a criança foram levadas para a Delegacia de Polícia de Alagoinhas, onde ocorrerá o registro da ocorrência e, só após o procedimento, vai ser decidido o destino dado à criança e se haverá mesmo indiciamento à mãe.

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*Publicada originalmente às 13h11 (29/10)