REVOLTANTE: Homem que ejaculou em pescoço de passageira de ônibus é preso novamente em SP
REVOLTANTE: Homem que ejaculou em pescoço de passageira de ônibus é preso novamente em SP
Parece brincadeira “de mau gosto ( leia-se)”, mas, infelizmente, não é… Foi preso na manhã deste sábado (2/9) Diego Ferreira de Novaes, de 27 anos, acusado de ejacular no pescoço de uma passageira dentro de um ônibus na Avenida Paulista nesta semana. O homem teria repetido o ato, mais uma vez, dentro de um ônibus na mesma avenida, nesta manhã.
Novamente, ele foi contido por passageiros e entregue à Polícia Militar, segundo informações da GloboNews. Os policiais encaminharam o homem a uma delegacia da região.
Na última terça-feira (29/9), Novaes já tinha praticado o mesmo ato contra uma passageira de ônibus. Na ocasião, passageiros acionaram a Polícia Militar (PM) e o agressor foi preso em flagrante por estupro. A viagem foi interrompida e a vítima, em estado de choque, retirada de dentro do ônibus e amparada por outras mulheres.
O homem foi mantido dentro do coletivo para evitar que fosse linchado. Um dia depois, porém, na audiência de custódia, Novaes foi liberado pelo juiz José Eugênio do Amaral Souza Neto.
PUNIÇÃO DIVIDE JUÍZES
A decisão do juiz criou polêmica e a punição divide os magistrados. Segundo levantamento feito pelo jornal carioca O GLOBO em sentenças de segunda instância que analisam esse tipo de crime, quase metade dos magistrados entende que o acusado cometeu crime de estupro com violência, que prevê pena de prisão.
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Por outro lado, uma turma de juízes considera que a pessoa constrangeu a vítima e, por isso, não precisa ir para a cadeia. Nesse caso, apenas enquadrado na lei de contravenções penais, obrigando-a a pagamento de multas ou prestação de serviços comunitários para escapar da prisão. Foi esse o entendimento do juiz José Eugênio do Amaral Souza Neto.
A polêmica em torno de casos de abuso dentro do transporte público levou o presidente do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, a ir a público nesta última sexta-feira (1/9) para defender mudanças na lei para que se puna ?com mais rigor atos dessa natureza?.
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