Pelo sexto dia consecutivo, presos fazem batalha campal em presídio de Alcaçuz (RN)
Pelo sexto dia consecutivo, presos fazem batalha campal em presídio de Alcaçuz (RN)
Policiais fizeram disparos com balas de borracha e lançaram bombas de efeito moral para tentar impedir a aproximação dos dois grupos, que estão separados apenas pelos obstáculos montados pelos presos. No fim de semana, 26 detentos do Sindicato do Crime do RN (SDC) foram mortos por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em mais um capítulo do confronto.
De cima de um dos pavilhões, um preso gritava pela atenção da PM pedindo que liberasse o acesso para que os próprios presos “dessem um jeito”. Presos feridos estão sendo retirados do confronto pelos próprios detentos em um carrinho usado para transportar alimentos. As primeiras informações indicam que presos do PCC avançam sobre detentos do Sindicato.
Na tentativa de evitar fugas, a Força Nacional realiza rondas em volta de Alcaçuz. Helicópteros sobrevoam o local. Por volta do meio dia de hoje , ambulâncias chegaram para socorrer os presos. A nova rebelião acontece no dia seguinte à retirada de 220 internos ligados ao SDC do local.
O governo do Estado remanejou presos entre três unidades visando a acalmar a situação em Alcaçuz. A Justiça, porém, determinou que parte da operação fosse desfeita. A Vara de Execuções Penais de Nísia Floresta, cidade onde está situado o presídio, entendeu que presos foram retirados “à revelia” e estariam “correndo sério risco de morte, em especial porque a rebelião não foi controlada”.