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CASO YOKI: Elize Matsunaga é condenada a 19 anos e 11 meses de prisão por morte de marido

CASO YOKI: Elize Matsunaga é condenada a 19 anos e 11 meses de prisão por morte de marido

Por Da Redação

CASO YOKI: Elize Matsunaga é condenada a 19 anos e 11 meses de prisão por morte de maridoReprodução

Após uma semana de júri popular, a bacharel em direito e técnica em enfermagem Elize Matsunaga, 35 anos, foi condenada na madrugada desta segunda-feira (5/12) a 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão pelo assassinato, esquartejamento e ocultação do cadáver do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em maio de 2012.


Além do crime de destruição e ocultação de cadáver, Elize foi considerada culpada pelo corpo de jurados formado por quatro mulheres e três homens por uma das três agravantes do crime de homicídio que constavam na denúncia do Ministério Público: impossibilidade de defesa da vítima (tiro de curta distância).


Foram 18 anos e 9 meses pelo crime de homicídio qualificado e 1 ano, 2 meses e 1 dia, mais 11 dias multa, pela ocultação e destruição de cadáver –pouco mais da metade da pena máxima que Elize poderia receber, que seria de 33 anos de prisão (30 por homicídio e três por ocultação).


Marcos Matsunaga foi morto no duplex de pouco mais de 500 metros quadrados onde o casal morava com a filha de um ano, na Vila Leopoldina, com um tiro de pistola 380 efetuado por Elize. Em seguida, ele teve o corpo seccionado em sete partes que acabaram espalhadas pela mulher na região de Cotia, na Grande São Paulo. Elize estava presa preventivamente desde junho de 2012 na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista.


A decisão dos jurados foi lida em plenário pelo juiz do caso, Adílson Palkoski Simoni, ao final de um dia de júri dominado pelo interrogatório da ré e pelos debates entre acusação e defesa ? que ao abriram mão de réplica e tréplica.


Durante a semana, depoimentos longos, de até dez horas, acabaram derrubando a previsão inicial do Tribunal de Justiça de São Paulo, que previa cinco dias para o júri iniciado na última segunda-feira (28/11). Das 16 testemunhas ouvidas, a maioria (9, além de mais duas comuns de acusação e defesa) era da acusação ?representada no julgamento pelo promotor José Carlos Cosenzo e o assistente dele, Luiz Flávio D’Urso, advogado da família Matsunaga desde os primeiros dias após o crime.


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